Capítulo Dezesseis

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Sua expressão era de desapontada como havia previsto. Sabia que iria ficar frustrada só não sabia que seria tanto assim, afinal, Alya é uma grande amiga e sei que tem uma grande feição por mim. Mas no fim, ela apenas concordou.

— Tudo bem amiga, disse que ia te apoiar em sua decisão então isso que irei fazer – ela sorriu ternamente pra mim – Só espero que não me troque pela loira de farmácia.

— Querida, loira de farmácia vai ser minha mão na sua cara daqui a pouco, ok? – era só o que me faltava, as duas começarem a "brigar".

— Vê se cuida dela direito viu, Bourguies. Minha fofucha precisa de cuidados – falou a morena apertando minhas bochechas.

— Obrigada, sua sinceridade é comovente, parece até que sou uma pobre coitada – revirei os olhos, Alya sabe muito bem que detesto que me tratem como uma.

— Relaxa bebê, só queremos seu bem – completou a loira – Mas e aí, Alya, como vai o andamento do baile?

— Ah sim, ontem a tarde estive dando uma volta depois de um tempo olhando minhas irmãs, procurei algumas lojas que fornecessem material pra festas e depois de horas achei uma – explicou.

— Se precisar de ajuda com a comida, conheço um ótimo bufê com preço muito em conta – se dispôs a loira.

— Obrigada, loirinha, vai vir a calhar sua ajuda – rimos do seu comentário.

— Olha só Adrien, se não estão excluindo a gente, acho que nem nos consideram mais – Nino chegou cruzando os braços seguido de Adrien.

— Pois é, quanta traição – afirmou o loiro.

— Pelo amor, por acaso trabalham em novela mexicana? Parem que tá feio – Chloé reclamou.

— São os papéis deles, só sabem fazer isso – ironizei.

— Uou, depois dessa, vou até embora – Nino levantou as mãos em "rendição".

— É muita dramaticidade pra uma pessoa só – Alya ria enquanto se aproximava do namorado.

— Então gente, como vão a vida? – Nathanael chegou, estava surpresa, fazia um tempo que não o via.

— Nath, por onde andou? – perguntei sinalizando para que ele sentasse ao meu lado, onde Alya estava.

— Minha mas resolveu fazer uma viagem de última hora pra casa da minha avó quando ela teve um surto – disse.

— Ah, por que não ficou lá? Estávamos muito bem sem você aqui – Chloé implicou.

— Acontece, loira de farmácia, que não te perguntei se sentiu minha falta ou não – ambos mostraram língua – Sei que a Mari me ama e sentiu minha falta – me abraçou de lado enquanto apenas ria desses dois.

— Por mim, vocês dois ainda acabam se casando –Adrien disse.

— Claro, e se não me chamarem pra ser madrinha vão parar os dois no caixão antes da cerimônia – Alya ameaçou.

— Pode fazer isso, tudo menos que me casar com essa coisa que chamam de ser humano – Chloé disse com desdém.

— Hey, vai morar no seu castelo, Elsa. Talvez tem uma Ana pra você congelar o coração – fez bico e todos caímos na risada. Logo em seguida o sinal indicando que o recreio acabou tocou, então fomos todos pra sala conversando distraidamente.

As aulas passaram de modo normal, se não fosse pelo fato de na hora da saída, Chloé e Nathaniel começando a discutir novamente sobre assuntos que não tínhamos conhecimento. Alya se dispôs a ir até minha casa a tarde para me ajudar a colocar as coisas em ordem. Assim teria mais tempo para as lições de casa.

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