Frases, momentos, dias cinzas ou coloridos, contos, poesias e o que mais der para ser. Virá a transparecer sentido ou a falta dele, que seja em metáforas que fazem sintonia com a ironia ou em pontos finais que não dão chances para reticências. E, be...
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Certa vez,
me disseram em um rápido lampejo de vozes que uma das melhores terapias, é deixar-se imergir pela imensidão do céu noturno e uma vez fazendo isso, impossível seria não recomendar o mesmo para um semblante triste.
E, é de se refletir e sentir que,
Fora do quarto.
Além do telhado.
Há um céu estrelado.
E bem sei que,
além dele, ainda há um universo inexplorado,
que não dá para ser ignorado.
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Apesar da minha pequenez, sei que se me esforçar posso ser capaz de capturar uma ou duas estrelas. De modo a deixar um pouco de lado qualquer coisa que me prenda ao chão. Fecho um dos olhos e estico uma das mãos, em direção a imensidão do céu estrelado e... mais uma estrela acabo de realinhar a minha constelação. Contudo, não quero trazê-la comigo, ela já está no lugar que devia de estar. São colocações do que um dia já foi e o máximo que posso alcançar são os pontinhos de luz de alegria desse vislumbre, haja vista que reviver bons momentos é como realçar as cores de um desenho, como dar uma segunda mordida mais generosa naquele doce favorito ou, que seja, a comparação mais feliz que desejar.
Entretanto, há as lembranças tristes. Elas são dolorosas sem dúvidas, mas não são completamente desnecessárias. Com elas enxergamos a importância de apreciar ao máximo os instantes agradáveis e repletos de alegria, para serem mais dominantes do que essas tristes lembranças (que devem ser recessivas, na biologia do ser).
E entre nuvens cinzas, decidi pintar o mais bonito sol. Não para afastar o dia nublado, mas para mostrar que esse sempre vai embora e os dias são reflexos e repletos de agora's. O segundo passado, passou e o que segue, ainda nem chegou. Então, por que desperdiçar o que está acontecendo nesta hora, focando apenas nos pontos que tira o brilho dos seus olhos? (no trágico dilema de deixar ir embora o agora).
