Currículo Existencial.

M á s c a r a s

Então, começou...

É só entrar no palco ou pode ficar mesmo na arquibancada. - o pior é que não é um teatro.

E as luzes nem precisam focar.

Mas, já vão lhe criticar.

Pelo dito belo ou pelo feio – mas, o que significam esses termos?

Pelo natural ou pelo artificial. – o que querem afinal?

Seja figura pública, seja comum – mas, todas únicas. Que querem vender como réplicas.

Seja você quem for, não está fora dessa e nem se torna imune.

Ninguém está satisfeito.

Seja como for, um dia eles dizem e no outro, sem que perceba, é você quem opina – e, olha que, nem é sobre sua vida.

Ninguém é perfeito.

Mas, todos se esquecem disso e destilam palavras cruéis. – os discursos de ódio atrás da tela e fora dela.

Seja sobre o estilo de vida, de se vestir, de falar ou de se comportar.

Ou, do que nem dá para mudar – e, se parar para pensar, nem precisa.

Julgam sem se importar.

Julgam sem se colocar no lugar daquele que é só um ser humano como todos os outros.

Quem impôs isso ou aquilo?

A sociedade grita, enquanto sua autoridade domina.

Ela sabe que muitos já descobriram sua farsa, mas retrocedem sempre que cochicham maldades sobre o jeito do outro.

E ninguém parece se envergonhar disso.

Mascarados em suas militâncias.

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Fevereiro mal começou/2019