Talvez, este texto não seja só meu, mas também seu;
Que ainda não adormeceu.
Por mais que eu feche os olhos, parece não haver necessidade.
E são os pensamentos que me invadem.
Eles não cessam, são muitos e tão aleatórios que não se prendem a lógica e nem se aplicam em um seguimento prático.
Mas, ainda assim insisto em mim.
Faço silêncio, ou tento por dentro, e abranjo o escuro.
Embora o dia já esteja claro e quase iluminado.
E me vejo como notívago, porém sem o elo de produtividade.
Enquanto a madrugada se estende no vácuo da manhã.
Os pensamentos borbulham na mente e atingem o subconsciente, mas não saí da esfera consciente.
E parece que a tristeza me inspira, enquanto a alegria me distrai e me venda.
Logo, já nem sei quem sou mais, mas sei que não sou a mesma de uma semana atrás.
Mas, para onde foram todas as outras versões?
Umas pareciam legais e extrovertidas; outras, eram caladas e tão presas em si mesmas que nem as conheci direito.
Mas, qual é a que me domina agora?
Será que fomos apresentadas?
O relógio não para, faz tic tac. Som esse que ecoa no cômodo e ressoa nos tímpanos.
Mas, é no celular que mora o despertar e restam minutos e nada mais.
O sono não veio e já virei na cama umas oito vezes. Ele, o sono, parece meio atrasado e irresponsável, porém ainda não quero desistir dele.
Isso me faz persistente em meus sonhos?
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27/02/2019
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Currículo Existencial.
PoetryFrases, momentos, dias cinzas ou coloridos, contos, poesias e o que mais der para ser. Virá a transparecer sentido ou a falta dele, que seja em metáforas que fazem sintonia com a ironia ou em pontos finais que não dão chances para reticências. E, be...