Check-in

Capítulo 05

CHECK-IN - Capítulo 05

|| Narração Rafael||

Acordo no outro dia com a cabeça longe. Sonhei com a enfermeira, e não foi um sonho calmo.
– Como é isso? Você dorme e seu pau não? – Pergunta Nando abrindo a camisa força.
– Para de ser idiota. Tive um sonho interessante. – Lembro da imagem da enfermeira de quatro no sonho e entorto a boca. – MUITO interessante.
– Teve muita putaria nesse sonho. Vai tomar banho. – Ele me empurra pro banheiro.

Depois de tomar meu banho, comer e voltar a fazer nada, decido dormir de novo.
Até que a porta abre e a tal enfermeira entra.
– Como você veio parar aqui?
– Conversei com o Nato, e ele deixou eu dar seus remédios hoje. E meu nome é Nallanda. – Diz revirando os olhos.
– Seria ótimo te ver revirar os olhos assim com meu pau enterrado em você. – Falo baixo.
– Disse algo? – Ela me olha.
– Não. Mas fala, porque quer tanto me ver? Eu sei que sou lindo, mas deve ter outro assunto. – Um assunto chamado Bruna, por um acaso.
– Sim. Sua irmã me pediu ajuda pra tirar você daqui. Não vou te soltar, mas vou ajudá-la a provar sua inocência.
– E porque vai nos ajudar? – A encaro fixamente.
– Vocês fariam o mesmo se eu pedisse. – Faríamos? – Bom, toma seu remédio. Preciso voltar antes que desconfiem. – Diz me trazendo o remédio e abaixando na minha frente.
– Como convenceu o Negão?
– Vou jantar com ele mais tarde.
– Ah, sim. Cuidado pra não se engasgar quando ele colocar. Vai encostar ma sua garganta.
– Escroto.
– Gostosa. – Ergo o corpo e dou um selinho nela, gargalhando. Ela aproveita pra enfiar o remédio na minha boca e sair andando. – Agressiva. – Nallanda joga beijo por cima do ombro e sai, trancando a porta. Mais uma vez preso aqui, enquanto as pessoas fazem sexo lá fora. Deito no chão e fecho os olhos. Não demoro a dormir...

[Dias depois…]

Ela vem caminhando em minha direção. Estamos em uma... Selva? Ok! É estranho! Estou com uma calça preta e uma camisa, também preta de botões. Ela está com um biquíni, estampado de onça (horrível). Seu corpo é maravilhoso.
Ela começa a dançar pra mim, e logo me beija. O beijo é tão intenso, que me perco. Suas mãos adentram meu cabelo, e ela puxa os mesmos. Logo começa a abrir minha camisa devagar. Botão por botão, até tirá-la. Ela arranha meu abdômen e me empurra no chão, logo montando em mim e me beijando de novo, enquanto rebola no meu pau, que imediatamente dá sinal de vida na calça. É como de ela tivesse total controle sobre mim.
Ela para o beijo e me olha com malícia.
– Acorda, idiota. – Alguém me chuta. Acordo no ato.
– Ai. Que? – Olho Nato. Nallanda está ao lado dele.
– Acorda, imbecil. Olha isso. De novo sonhando com putaria. – diz me olhando. Me sento e recolho as pernas.
– O que você quer, seu demônio? – Olho Nallanda e desvio pra Nato.
– Vou deixar a Nal tomando conta de você. Não tenta nada, ou ela vai me contar. – Ele me dá um tapa na cabeça e sai fechando a porta.
– Olha só. A gostosa vai me vigiar no banho. – Gargalho e me levanto. – Estou ansioso para isso.

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