Capítulo 15

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CHECK-IN — Capítulo 15

Preparei suflê de legumes, arroz, e almôndegas ao molho branco. Pra beber, um vinho Malbec, safra 1977. Vou pra sala e vejo Bruna descer.
— Cara, vai se arrumar. Logo a menina está aí e você parecendo um mendigo. — Reviro os olhos.
— Tô indo. — Subo as escadas. —  *A proposito, esta linda.* — Grito do topo da escada e vou pro meu quarto.
Entro no banheiro e tomo um rápido banho. Quando saio, vou pro closet. Visto uma cueca box vermelha, uma calça jeans preta e uma camisa de botões azul escura. Calço uns tênis pretos, passo meu perfume e desço.
— Pentar o cabelo que é bom, nada né? — Diz Bruna, rindo.
— Arrumar pra que? A Nallanda vai bagunçar com aquelas lindas mãozinhas quando eu estiver em cima dela, a penetrando com força.  — Bruna finge ânsia de vômito e rio.
— Me pouce desses detalhes. — Passos mão no cabelo, para pelo menos arrumar um pouco. — Aliás, está bonito. — Sorrio de lado.
— Eu sou bonito, maninha. — Pisco. Ouvimos uma buzina.
— Chegaram. — Bruna pega a bolsa no sofá  e aminho até a porta com ela. Abrimos a mesma e o carro de Evandro está parado a nossa frente. Ele e Nallanda descem do veículo e tudo parece desaparecer, menos Nall.
Ela sorri envergonhada pra mim e sorrio devolta. Depois de uns segundos, Bruna estala os dedos na frente do meu rosto.
— Que foi? — A olho.
— Estamos indo.
— Ah, tá. — Ela me dá um beijo no rosto.
— Usem camisinha.
— Digo o mesmo. — Ela RI e entra no carro. Aceno pra eles e volto a olha Nallanda. — Você está linda! — Ela está vestindo um short cós alto preto, um cropped azul escuro e um salto preto.
— Obrigada. Você também não está nada mal. — Sorrio.
— Entre, por favor. — Dou espaço para ela.
Nallanda entra e fecho a porta. Coloco a mão em sua coluna, fazendo ela arrepiar.
— Parece que nós combinamos. — Ela me olha e sorri.
— Verdade.
— Quer jantar agora? — Ela me olha.
— Pra falar a verdade? Sim! — Rio e nego com a cabeça.
— Então vem. — A seguro pela mão e puxo pra cozinha. — Vai ser no balcão, porque estou com preguiça de arrumar a mesa. — Ela RI.
Ela senta no banco do balcão e sento ao seu lado. Coloco a comida e sirvo o vinho.
— Você não pode ficar bebendo. Está tomando remédio. — Diz me repreendendo, mas com a voz doce.
— De vez em quando não faz mal. — Digo e sorrio de lado quando ela cede.
Sinto falta da minha vida antiga, sem os remédios.
— Vamos ver se você é um bom cozinheiro. — Diz levando o garfo à boca. Fico na expectativa, afinal tem tempos que não cozinho.
Ela coloca o garfo na boca e logo começa a mastigar. Nallanda fecha os olhos, me deixando ainda mais apreensivo.
— Então? — Pergunto ainda a olhando.
— Hmm... Muito bom. — Ela me olha e sorri. — Você mesmo quem fez?
— Sim! Está bom de verdade?
— Se não acredita, prove você mesmo.
— Tá. — Pego meu garfo e "molho" no molho da almôndega. Levo a boca. — Hmm. Realmente. Eu sou foda.
— Convencido. Isso sim. — Rio.
— Vamos só comer. — Digo.
— Ok. — Começamos a comer.

O jantar foi sem pressa alguma, em meio a conversa e risada. Agora estamos no sofá, na segunda garrafa de Vinho.
— Deveria ser proibido. — Digo, olhando Nall.
— Você beber enquanto está sob efeito de remédios pra esquizofrenia? Concordo. — Rio.
— Não. Deveria ser proibido existir uma mulher tão bonita como você. — Ela fica corada. — Adoro quando fica assim, vermelhinha.
— Para, Idiota. — Coloco nossas taças na mesinha de centro.
— Vou parar. — Seguro a mão de Nallanda e a puxo pro meu colo.
— Maluco. — Diz rindo e se ajeitando no eu colo.
— Por você! — Seguro em sua nuca e a puxo para um beijo.
Nallanda cede na hora. O beijo é cheio de desejo. Coloco a mão na coxa dela e aperto.
— Vamos subir. — Falo contra a boca dela. — Me levanto com ela no colo e vou em direção as escadas. Subo os degraus com pressa e sigo pro meu quarto.
Assim que chego no mesmo, fecho a porta de solto Nallanda. Ela me olha e morde o lábio inferior.
— Aquele dia você mandou. Agora quem manda sou eu! — Diz antes de me beijar.

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