Capítulo 24

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CHECK-IN — Capítulo 24

A olho sem acreditar.
— Morar comigo? Garota, estou sendo acusado de matar seu amante. — Falo um pouco alto demais, atraindo alguns olhares. — Acha mesmo que vou deixar você morar na minha casa, junto comigo e minha irmã? A Bruna te odeia, Giovanna. Por ela, sua cabeça explodia e estava tudo certo.
— Eu não quero ficar longe do meu filho! Isso é difícil demais. — Suspiro.
— Vou ver com a Bruna, mas não é por você. É pelo garoto. — Me levanto.
— Vai a onde?
— Vou embora! Achou que eu ia acabar a conversa e ficar aquí, jantar com você como se gostasse da sua presença? Tadinha de você! Depois conversamos melhor sobre passar o menino pra Bruna. — Me viro e saio andando. Passo pela recepcionista e sorrio sem mostrar os dentes e saio do restaurante.
Entrego meu tíquete pro cara do estacionamento e ele me pede pra aguardar enquanto ele busca o carro.
— Luan. — Me viro e vejo Giovanna.
— O que é agora? — Pergunto, já irritado.
— Será que pode me dar uma carona? Vim de taxi.
— Pois então volte de taxi! Que idéia.
— Por favor, Luan. É mais rápido. — Reviro os olhos.
— Ok. — Ela sorri.
— Obrigada. — Meu celular vibra no bolso e pego. É Nallanda.

*Sexy Nurse ♡*
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> Olha só. Lembrei de você, ontém. _20:30_
< É mesmo? _20:30_ *√√*
< Mais quantos gifs de putaria você tem? _20:30_ *√√*
< Você é mais safada do que pensei! _20:30_ *√√*
> Eu não tenho, idiota. Achei esse, lembrei de você, salvei e mandei. Só isso! _20:31_
< Acredito, Sexy Nurse. Depois falo com você. Meu carro chegou e ainda vou levar a Giovanna em casa. Beijo. _20:31_ *√√*
> Por que vai levar ela? _20:35_
< Pra ver se o carro capota e ela morre. _20:35_ *√√*
> Para de falar merda! Idiota. _20:35_
< Beijo. _20:36_ *√√*
< Na boca. _20:36_ *√√*
< De língua. _20:36_ *√√*
< E bem demorado. _20:36_ *√√*

Sorrio e guardo o celular no bolso. Ela ficou com ciúme! Pego a chave do carro. Dou a volta e entro no mesmo. Abaixo a capota e olho pra Giovanna.
— Não vai entrar?
— Achei que abriria a porta pra mim.
— Foi o tempo que eu era cavalheiro —  _Você abriu a porta pra Nallanda_ — com você. — Ela revira os olhos.
Ligo o carro e dou partida.
— Fala o endereço. — Ela me fala o endereço e jogo no GPS.
— Fecha a capota? Tô com frio. — Reviro os olhos e fecho.
Depois de um tempo, estaciono na casa dela.
— Pronto.
— Obrigada. — Diz me olhando. Ela tá esperando o que, que ainda não desceu?
— Pode descer. — Falo, a encarando. Ela suspira e desce do carro, mas logo coloca a cabeça para dentro.
— Me passa seu número, pra eu falar da audiência.
— Ok. — Passo o número do Evandro pra ela. Ela precisa tratar isso com meu advogado.
_Ela precisa tratar isso com você. Vocês não estão brigando pela guarda do garoto, estão negociando!_
— Não quer entrar? Pra conhecer ele?
— Não é a hora ainda. Está muito cedo pra isso. Ele vai ficar assustado.
— Ele sabe que você é o pai dele. Eu amostro fotos suas pra ele. — Fico surpreso. — Acho que você que não tá preparado pra conhecer ele.
— Isso também. — Suspiro. — Tchau.
— Tchau. — Ela se vira pra subir as escadas da frente e cai. Tento segurar o riso, mas a vontade de rir passa quando ela não se mexe. Saio do carro.
— Giovanna? — Me abaixo e balanço ela, mas nada dela se mexer. — Porra. — Pego meu celular e LIGO pra emergência. — Alô, uma ambulância pra rua Strut Harper, número 402. Por favor.
— Qual a emergência?
— Uma mulher desmaiou no meio da rua.
— Certo, já estamos mandando uma ambulância.
— Ok. — Desligo. Continuo tentando acordar Giovanna, enquanto espero.

A ambulância chega e Giovanna ainda não acordou. Colocam ela na maca.
— O senhor pode vir conosco?
— Posso, vou seguir você com o carro.
— Tá. — Eles entram na ambulância. Uma garota sai da casa de Giovanna com o garoto no colo.
— O que aconteceu com a Dona Giovanna?
— Oi… Ela desmaiou e eu chamei a ambulância. Você pode ficar com o garoto mais um pouco?
— Não dá. Amanhã eu estudo. Preciso ir pra casa. Eu conheço você. Das fotos que o Júnior me mostra. — Engulo em seco. — Ele diz que você é o pai dele.
— É…
— Então pode ficar com ele. — Ela fecha a porta e desce as escadas. — Toma. — Olho ela e o garoto. Ele me olha piscando os longos cílios.
— Ok… — Pego ele no colo.
— Obrigada. Aquí, esse é meu número. Amanhã me liga se precisar de mim. Qualquer hora, menos de manhã. — Ela escreve o número na minha mão livre. — Meu nome é Mabel. — Pisca e sai andando.
Fico com cara de taxo.
— Você tá com cala de taço. — Diz o garoto. O olho.
— Fica quieto, garoto. — Ele RI.
Reviro os olhos e entro no carro. Coloco ele sentado no banco do carona e coloco o cinto dele.
— Agora é torcer pra polícia não parar a gente. — Ele fica me olhando sem entender nada. Suspiro e LIGO o carro, dando partida. Sigo a ambulância.

Chegamos ao hospital e me perguntam coisas sobre a Giovanna.
— Nome completo?
— Giovanna Gomes Santana.
— Idade?
— 25
— O que ela teve exatamente?
— Eu não sei. Ela me disse que estava doente, que tinha menos de um ano de vida. Mas não me disse o que tinha.
— Ok. Olha, vamos fazer alguns exames. Deixe um número que possamos ligar, pois vai demorar.
— Certo. 2406-2985. É da minha casa.
— Ok. E seu nome?
— Luan Santana. — A moça me olha.
— Marido dela? — Pergunta meio decepcionada.
— Não. Ex-marido a três anos.
— Ah, sim. — Ela sorri. — Então, qualquer coisa eu LIGO
— Tá. Obrigada. — Saio do Hospital com o garoto. O coloco no banco do carona e entro do outro lado. — Tá, agora escuta. Sua mamãe não está muito bem, então você vai ficar lá em casa um pouco. Pode ser?
— A gente pode ver homem de ferro?
— Amanhã. Já  tá muito tarde pra ver filme, ok?
— Ok. — Sorrio e LIGO o carro. Dou partida e dirijo em direção a minha casa.

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