Capítulo 17

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CHECK-IN — Capítulo 17

Estamos esperando o juíz. Estou mais nervoso que o normal, e nesse momento, agradeço mentalmente a Nallanda por fazer eu tomar aqueles remédios guela abaixo.
A porta abre e um homem baixinho entra. Todos levantam, e sei que devo fazer o mesmo. Ele se posiciona no lugar de Juiz.
— Podem sentar. — Todos sentamos. Todos: eu, Evandro, e mais umas pessoas do governo. — Bom, estamos aqui para definir se Luan Rafael Domingos Santana está em condições de reassumir o poder da empresa de revista Masculina Sexy Girl. — Olho Evandro.
— Achei que era pra definir se eu poderia ficar livre.... — Evandro me olha e RI.
— Silêncio. Você, Luan Rafael. Acha que está em condições de assumir o poder da empresa? — Pergunta me olhando.
— É... Bom dia, Juiz. Acho que sim. Estou bem controlado, ainda mais tomando os remédios. — Ele assente.
— Por que quer reassumir o comando?
— Porque a empresa é minha! Fui eu quem fundou e espalhou a Sexy Girl pelo mundo. Meu "pai" só assumiu o comando porque eu estava internado. Mas ele não tem nada a ver com a revista.
— Entendi. Porque a senhora Giovanna Santana não assumiu? — Ela ainda usa o nome de casada?
— Porque casamos com separação total de bens.
— Ah, sim! — Ele anota alguma coisa. — Pode chamar a primeira testemunha. — O policial que fica na porta a abre e chama alguém. Logo Bruna entra e senta de frente pra mim. — Senhorita Santana. Acha que seu irmão está em condições de reassumir a empresa?
— Bom dia, Juiz. — Bruna me olha. — Acho que sim. Acho não, tenho certeza. Meu irmão está lúcido desde que foi internado a três anos atrás. Jamais perdeu a noção da realidade.
— Seu irmão é acusado de assassinato. Acha possível ele ter matado alguém?
— Com licença, Juiz. — Intervém Evandro. — A audiência não é sobre isso.
— Certo. Senhorita Santana, já está bom. A próxima testemunha, por favor.
— Ok. — Bruna se levanta e sai. Logo NATO entra. Fico até surpreso.
— Senhor Renato Silva, acha que o Senhor Santana está em condições de reassumir a rede da revista Sexy Girl? — NATO me olha.
O encaro com o olhar frio. Sei que ele é uma carta importante, mas não faço questão dele aquí.
— Sim, senhor Juiz. O Senhor Santana está! Ele está controlado e toma os remédios certinhos, pelo menos desde que eu cuidava dele. Depois que a Enfermeira Nallanda Vegan passou a tratar ele, já não sei.
— Certo. Muito obrigada. A próxima testemunha. — Nato sai, e Nall entra. — Senhorita Vegan. A senhorita é a atual enfermeira dele. Acha que ele está em condições de reasssumir a empresa da revista Sexy Girl? — Nallanda me olha e sorri.
— Acho que sim, Juiz. O Senhor Santana — adoro quando ela me chama assim — está controlado.
— Seu colega de trabalho Renato me disse que você quem tem cuidado da medicação do Senhor Santana. Confere?
— Sim, Juiz. Eu quem cuido dos medicamentos dele. Inclusive, aqui fora também. Posso garantir que ele está tomando os remédios certinho. Está manhã mesmo tomou sem reclamar. — Evandro se segura pra não rir ao meu lado.
— Pelo que eu entendi, vocês estão juntos. — Ela olha o Juiz depois volta a me olhar.
— Não, Senhor. Eu só continuo ajudando com os remédios. Na minha opnião, ele pode voltar hoje mesmo pra empresa dele.
— Certo. Está dispensada. — Nallanda sai. — Um intervalo de dez minutos. — Diz e se levanta.
Eu e Evandro nos retiramos da Sala. Nall e Bruna vem até a nós.
— Então? — Pergunta Bruna.
— Intervalo de dez minutos. — Digo e suspiro.
— São nesses intervalos que ele decide. — Diz Evandro.
— Será que eu consigo?
— Tenho certeza que sim. — Diz Nallanda sorrindo.
— Quer dizer que a senhorita é só minha enfermeira?! — Digo a olhando.
— É, ué. — Ela RI. — Falando nisso. — Nallanda se pendura em meu pescoço. Seguro sua cintura. — Abre a boca.
— Que?.. — Ela enfia os remédios na minha boca. Ok, ela sempre ganha. — Precisa ser agressiva assim?
— Desculpa, mocinha. — Diz rindo.
— Ah, piranha. — Diz Bruna, olhando pra alguém atrás de nós.
— O que? — Me viro e vejo Giovanna. Mas não sozinha e sim com um garoto. — O que ela está fazendo aquí?
— E eu vou saber? — Pergunta Bruna. Reviro os olhos.
Giovanna nos vê e caminha em nossa direção. Passo o braço pela cintura de Nallanda, a colando mais ainda em meu corpo.
— Olha quem está aquí. — Diz a ruiva sorrindo. Se eu não a conhecesse bem, me apaixonaria por esse sorriso.
— Giovanna. — Falo sem nenhuma empolgação.
— Quanto tempo, não?!
— Verdade! Não nos vemos desde HM.. Desde o dia em que peguei você trepando com meu melhor amigo.
— Sobre isso, Luan. Eu sinto...
— Precisamos entrar, Luan. — Diz Evandro.
— Ok. — Suspiro. — Preciso ir, Giovanna. — Olho Nallanda. — Tira a Bruna daqui. Quando a gente sair, o Evandro liga.
— Tá. — Ela coloca a mão no meu rosto e me beija.  Confesso que fico surpreso com o beijo, mas retribuo. Depois de longos segundos, ela encerra o beijo e me dá um selinho. — Boa sorte.
— Obrigado. — Sorrio de lado. Solto ela. — Tchau, Giovanna. — Saio dalí e entro na sala de audiência com Evandro.
Nos sentamos e esperamos o juiz.
— Você tá bem? — Pergunta Evandro.
— Por que não estaria? Só porque ví a vadia da minha ex esposa? Tô ótimo. — Volto a olhar pra frente.
_A Nallanda te acalmou, Santana. Você pode negar, mas sabemos que está apaixonado!_
Eu não estou apaixonado!
O juiz entra e dispensa que nos levantemos. Ele se senta e me olha.
— Bom, durante esses dez minutos eu discuti com meu pessoal e tomamos uma decisão.
— E qual foi? — Eu e Evandro perguntamos juntos.
—…

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