Capítulo 40

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CHECK-IN — Capítulo 40

No final da tarde, Dulce veio que vem louca pra perto de mim, depois de um telefonema. Está eu, Nall, Renata, Evandro, Bruna e Júnior, que está brincando com um carrinho.
— Adivinha com quem eu estava falando. — Diz Dulce, toda animada.
— Não sei. Quem?
— O acessor da Camila. Ela topou fazer a capa mês que vem. CAMILA CABELLO NA SEXY GIRL, BABYEEEEEEE.  — A olho sem acreditar.
— Tá falando sério? Aquela gostosa vai ser mesmo nossa capa? — Nallanda me dá um tapa. — Ai.
— Vai! Ela disse que sempre achou a SG interessante, e que será uma honra pra ela.
— Eu não tô acreditando. — Falo. — É uma honra. Vamos marcar as fotos logo!
— Calma, Luan. Mal lançamos a edição de fevereiro.
— Tô nem aí. Marca logo.
— Tá bom! Não sei pra que essa afobação.
— Camila Cabello, Babye. — Ela RI. Júnior levanta e vem até mim, pedir colo. O pego. Ele deita a cabeça no meu peito. Vira e mexe ele dá essas crises de carência e cola em mim. Bruna acha a coisa mais linda do mundo.
— Acho que ele tá com sono. — Diz Renata.
— Sono? Ele dormiu a tarde toda.
— Mas brincou pra caramba com você na piscina.  — Suspiro.
— Vai dormir agora não. Se dormir, não dorme a noite.
— Ai, PI. Deixa ele. Amanhã é domingo.
— Você fala isso porque não é você que fica com ele de madrugada. — Levanto. — Vou dar banho nele, aproveitar pra tomar um banho também. Licença. — Entro. Subo as escadas e vou pro meu quarto. Vou pro banheiro e coloco Júnior no chão. Ele parece abatido. — Ei, o que foi?
— Eu tô com saudade da mamãe. — Diz baixo.
— Ah, meu amor. Eu também estou. Mas agora a mamãe está em um lugar melhor. — Ou não.
— Mas ela me abandonou. Não podia me levar com ela?
— Não. Se ela te levasse com ela, eu ia ficar sozinho e triste. Você quer que o papai fique triste?  — Ele faz que não.
— Então, por isso você está aquí comigo.
— Mas eu tô com saudade. — Respiro fundo.
— Eu sei.Vem cá. — Puxo ele pela mãozinha e abraço ele.
— Você não vai passear também não, né? — Rio.
— Não. Eu vou ficar aquí, cuidando de você. — Passo a mão na cabeça dele. — Agora vamos tomar banho, pra poder jantar. — Ele concorda. Tiro a roupa dele e dou banho nele.
Depois tomo meu banho, visto uma cueca e uma bermuda. Visto Júnior com uma cuequinha dele e uma camisa. Desço as escadas segurando a mão dele.
— Olha que lindo, gente. Só de camisa e cueca. — Diz Bruna, mas ele nem dá idéia. — O que deu nele?
— Depois. — Vou pra cozinha com ele.
— O que meu bebê tem, que está tão tristonho? — Diz minha mãe. — Vem aqui com a vovó. — Ela pega ele. — Deixa que eu cuido dele, filho. Pode ir pra sala. — Faço que sim e vou. Sento no sofá, ao lado de Nallanda. Abraço ela.
— O que ele tem? — Pergunta Nall.
— Saudade da mãe. — Respiro fundo. — Ele não consegue entender porque a Giovanna ainda não voltou. Se eu pudesse, pouparia meu filho de toda dor do mundo.
— Eu sei. — Diz deitando a cabeça no meu peito. — Você tá fazendo o que pode.
— Eu quero fazer até o que não posso. Eu só não queria que ele passasse por isso ele é só uma criança.
— Exatamente, PI. Ele é só uma criança. Daqui a pouco esquece.
— Ele nunca vai esquecer a mãe dele, Bruna.
— Mas uma hora a saudade ameniza.
— Tomara, Bruna. Tomara. — Abraço Nallanda e fecho os olhos.
Ter ela nos meus braços tira parte da minha preocupação. Mas não toda. Ainda tenho muito que me preocupar!

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