Capítulo 18

242 8 1
                                    

CHECK-IN — Capítulo 18

— Bom, durante esses dez minutos eu discuti com meu pessoal e tomamos uma decisão.
— E qual foi? — Eu e Evandro perguntamos juntos.
— Chegamos a conclusão que o senhor Luan Rafael Domingos Santana está controlado de sua doença, sendo assim está liberado de voltar a liderar a rede da revista masculina Sexy Girl. Enquanto estiver sob efeito dos remédios para sua saúde mental, terá total direito a comandar a empresa. Entrego aos senhores essa autorização. Vocês devem levá-la até o senhor Amarildo e ele tem até as seis horas da tarde para sair por livre e espontânea vontade. Caso contrário um policial o retirará de lá. Caso encerrado. — Ele bate o martelo.
_Caso encerrado!_
Olho Evandro. E sorrio de lado. Nos levantamos e cumprimentamos o juiz. Pegamos o documento assinado e Evandro guarda na pasta. Saimos da sala e vamos andando pelo longo corredor.
— Cara, Obrigado mesmo. — Digo a ele.
— Que isso. Não precisa agradecer. Ainda temos o seu julgamento. Aí sim você vai poder me agradecer. — Sorrio de lado e saímos do fórum e vemos Bruna e Nallanda encostadas no carro. Assim que nos vê, as duas corre até nós.
— Então? — Perguntam juntas. Eu e Evandro nos olhamos e voltamos a olhar elas.
— Alguém quer ir comigo até a cede da SG e ver eu expulsar meu amado pai de lá com um belo chute na bunda? — Pergunto. Elas se entre olham e e me olham.
— EU SABIAAA. — Bruna grita e me abraça. Sorrio e a abraço também.
Logo nos soltamos. Olho Nallanda.
— E você? Não vai me abraçar? — Ela morde o lábio inferior e vem até mim e se pendura no meu pescoço. Abraço sua cintura.
— Eu sabia que você iria conseguir. — Diz em meu ouvido.
— Como eu já disse, foi graças a você. Eu fui um ignorante com você e você pediu ajuda ao seu irmão. Qualquer um no seu lugar teria desistido.
— Foi pela…
— Bruna. Eu sei. Mas mesmo assim. Ajudou a mim. Eu é quem tava preso lá dentro, não ela.
— Eu sei! Mas…deixa pra lá. Você nunca vai entender. — Nos afastamos um pouco, mas não nos soltamos.
— Eu sei que não. Sou um boçal.
— Não é, não! — Ela RI. Desviamos o olhar por uns segundos, e vejo Nato se aproximar.
Coloco minha mão na nuca de Nallanda e ela faz o mesmo comigo. Ao mesmo tempo, um puxa a cabeça do outro e iniciamos um beijo lento. Por mais que eu tenha a beijado para provocar Nato, é como se esse beijo fizesse eu esquecer até meu nome.
— Luan, posso falar com você? — Duas vozes falam ao mesmo tempo. Uma feminina e uma masculina. Contra minha vontade, encerro o beijo com uma mordida no lábio inferior de Nallanda.
A Afasto pra ver quem me chama.
Olho pra trás, vendo Giovanna e a minha frente Nato.
— Que?
— Eu só queria te desejar parabéns. Por ter conseguido sua empresa de volta. E pelo... Namoro. — Diz olhando Nallanda. Sei que é errado, ele foi legal ao me ajudar, mas se tornou uma briga pessoal. E a Giovanna está aqui.
— É, obrigado pelos dois.
— Então tchau.
— Tchau. — Ele se vira e começa a andar. — Nato. — ele me olha. — Desculpa pelo que eu falei ontém. Obrigado por ajudar.
— Não foi nada. Mas ó, quero que me dê uma revista da próxima edição. — Sorrio de lado.
— Pode deixar. Nallanda leva pra você na clínica.
— Valeu. — Ele RI e volta a andar.
— Agora é sua vez, vadia. Ups, Giovanna. — Ela revira os olhos.
— O que tenho pra falar tem que ser em particular.
— Pode falar na frente da Nallanda.
— Não! Será que a gente pode se encontrar pra conversar. É sério! — O garoto no colo dela acorda.
— Mamãe. — Ele levanta a cabeça e me olha. —É ele? — Pergunta me olhando.
Qualquer reação que eu tinha, sumiu. É simplesmente impossível de acreditar.
— Qual a idade dele? — Pergunto ainda o olhando.
— Vai fazer quatro esse ano.
— Certo. Me encontra no Paris6, hoje as oito.
— Ok. Te espero lá.
— Certo. Preciso ir. — Me viro e começo a andar, enquanto puxo Nallanda.
— Ei? O que houve? Por que aceitou encontrar ela? — A olho.
—…

♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥

Check-inWhere stories live. Discover now