Capítulo 43

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CHECK-IN — Capítulo 43

|| Narração Rafael ||

Acordo com Nallanda no meu peito. Respire fundo  e a Afasto devagar. Júnior deve estar com a minha irmã, pois não está no quarto. Levanto da cama, mas travo ao ouvir Nallanda.
— Bom dia. — Ela fala com a voz tão doce que me dá vontade de beijar ela.
— Bom dia. — Digo — O que faz aqui? Achei que estava com raiva porque eu "deixei" sua irmã tocar minha perna. Ou então por eu ter beijado ela na cozinha. — Falo com ironia e me levanto. Não demora e sinto ela me abraçando por trás e beijando minha costas.
— Me desculpa, por favor. Eu gosto muito de você pra te perder por besteira. — Respiro fundo e me viro pra ela.
— Olha Nallanda, vou ser sincero. Gosto de você pra caralho. Tipo pra caralho, pra caralho. Mas se  você não é capaz de confiar em mim, mesmo vendo que eu não quero mais ninguém e ainda te defendo, esse namoro não vai dar certo. Eu sinto muito, mas essa é a verdade. — Me Afasto dela.
— Não fala isso, por favor. — Ela me abraça. — Eu juro que confio em você. Eu só fiquei com ciúmes, raiva da Manuelle. Mas eu confio em você. Eu não quero te perder. — Respiro fundo.
— Ok, Nallanda. Vamos tentar. Se você confiar em mim, vai dar mais que certo, ok?
— Ok! — Beijo ela. Coloco nesse beijo todo carinho do mundo. Encerro o beijo e colo nossas testas.— Eu... Também não quero te perder por besteira. Te amo demais pra isso. — Quando me dou conta as palavras já sairam. Nallanda me olha com aquele brilho maravilhoso nos olhos.
— Você... Você me ama? — Pergunta esperançosa.
— Amo! Eu te amo, Nallanda. E eu não lembrava o quanto é bom amar alguém. — Ela sorri e me abraça.
— Eu te amo _tanto_, mas tinha medo de não ser recíproco.
— Não precisa mais desse medo. Agora você sabe que eu amo você. — Beijo a testa dela e a abraço. — Eu te amo pra sempre.

_Alguns meses depois…_

O tempo passou como um vento. Eu e Nallanda estamos cada vez mais juntos, ela veio morar comigo e Bruna, Evandro tomou vergonha na cara e pediu Bruna em casamento, e além de ser padrinho, vou entrar com minha irmã na igreja.
Manuelle sumiu por uma semana depois da briga com Nallanda, e reapareceu aquí em casa, dando um show, dizendo que estava apaixonada por mim, etc. Chegamos a conclusão que ela era louca e Evandro internou ela no IPSG. Ela foi diagnosticada como esquizofrênica e ficou por lá mesmo.
Eu continuo controlado, mas com uma enfermeira como Nallanda é impossível não ser. Preciso admitir que ela é _extremamente chata_ em relação aos remédios, mas também tem o jeito unico de me dar o remédio é sempre acaba em sexo. Durante seis meses, ela usa a mesma tática e eu nunca me canso.
Hoje é o casamento de Bruna, e não estou preparado pra ver ela se casar.
— Luan, se acalma. Tá mais nervoso que eu! — Diz Evandro.
— Ela é minha bebê, cara. Não dá pra ter calma. — Ele RI. Minha mãe me chama. Vou até ela.
— Ela chegou.
— Ok. Vou lá. — Beijo a cabeça de minha mãe e saio da igreja. Olho pro carro que trouxe Bruna e respiro fundo. Abro a porta e ela sai.
A olho sem reação.
— Oi, PI. — Diz sorrindo.
— Você está.... Caralho, Bruna. — Ela RI. — Você está incrível!
— Obrigada. Você também não está nada mal. — Não consigo tirar os olhos dela de forma alguma. — A ficha não caiu, né? — Faço que sim.
— Ainda dá tempo de desistir. — Ela me dá um tapa   — Ai.
— Vamos? — Ela olha pra porta da igreja.
— Calma. — Pego um corlar no bolso. Vou pra trás de Bruna e o coloco em seu pescoço. — É o colar que eu dei pra Giovanna no nosso casamento. Ela pediu pra guardar, e dar pra nossa filha, mas você está casando e é meu bebê. — Ela RI e se vira pra mim. — Foi a vovó que me deu.
— É lindo, PI. Eu vou cuidar muito bem dele. E quando você for casar, eu devolvo. — Sorrio de lado e concordo.
— Vamos?
— Vamos. — Fico do lado esquerdo dela. Bruna passa o braço pelo meu e respira fundo. Ouvimos a marcha nupcial e as portas abrem.
Damos o primeiros passo e ela aperta meu braço.
— Eu tô nervosa, PI. — Diz baixo. — E se eu cair?
— Eu te seguro! Sempre será assim. Agora relaxa.
— Tá. — Caminhamos devagar pelo tapete vermelho. Evandro olha pra Bruna, do mesmo jeito que eu olho pra Nallanda. Ela está tão linda! Só me dá a certeza do que eu vou fazer.
Chegamos ao altar e entrego Bruna a Evandro.
— Você é meu amigo, mas se magoar minha irmã, não só fica sem emprego, como também sem vida!
— Fica tranquilo. Eu vou cuidar dela. — Diz sorrindo. Me viro pra Bruna e beijo sua testa.
— Te amo. — Falo.
— Eu também te amo — Sorrio e vou pro meu lugar ao lado de Nallanda.
A cerimônia começa e abraço Nall. Só não ficou mais bonita, porque Júnior gritou em alto e bom som que eu chorei.

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