Capítulo 27

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CHECK-IN — Capítulo 27

|| Narração Nallanda ||

Ok! Eu admito, estou completamente apaixonada por ele e saber que a ex vai morar com ele me deixa com um ciúme insuportável.
— Ela está muito doente. — Diz Luan, ainda me encarnando.
— E você acredita nela? Ela já te traiu.
— Acredito.
— Você é um idiota! — Digo alto.
— Nallanda! — Bruna me repreende. — Quanto tempo, PI?
— Quatro meses. Leucemia, estágio 4. — Diz e suspira.
— Papaaai. — Júnior entra correndo. — A mamãe caiu. — Diz puxando a mão de Luan. Ele se levanta e sai com o garoto.
— Nall, ela está morrendo. O Luan está fazendo pelo filho.
— Eu não tenho nada a ver com isso.
— Eu sei que tá com ciume! Você gosta dele. Ele também gosta de você, só não admitiu pra ele mesmo. — Suspiro. Quando vou responder, Luan entra segurando Giovanna.
— Se você cair de novo, vai ficar no chão! — Diz e tento me segurar pra não rir.
— Você me odeia, né?
— Odiar não chega nem perto! — Diz e larga ela no sofá. — Vou subir, pra tomar um banho. — Diz, já na metade das escadas.
— Nall, você não tem que falar com ele? — Pergunta Bruna me olhando. Primeiro não entendo, depois ela indica Giovanna.
— Ah, claro. Tenho. Vou lá.
— A casa também é sua, cunhada. — Rio e subo as escadas. Caminho pelo corredor e entro no quarto de Luan. Ouço o chuveiro. Tranco a porta.
Não vou deixar ele escapar, ainda mais com aquela naja morando aquí!
Tiro minha roupa e entro no banheiro. Ele está de costas pra porta. Vou até o box devagrar e entro no mesmo. Fecho o vidro e abraço Luan por trás.
— Invasão. — Pergunta se virando pra mim.
— Como sabia que era eu?
— A Giovanna mal consegue ficar de pé, a Bruna é minha irmã. Então só resta você. — Faço um "Ah" em silêncio. — E eu senti seu perfume. Qual suas intenções invadindo meu banheiro? — O olho.
— Todas possíveis. — Ele RI e morde o lábio inferior.
— Tá esperando o que pra começar? — Sorrio de lado e o puxo pela nuca.
— Cala a boca. Você tá errado!
— Errado por que? — Pergunta segurando minha cintura.
— Em não ter me chamado pra subir. Mas vamos esquecer isso.
— Vamos. — O beijo. Peço passagem com a língua e ele cede.
Minha língua acaricia a dele. Depois de uns minutos nesse beijo, ele interrompe o mesmo e me  vira de costas pra ele. Luan leva as mãos a meus seios e aperta com força, enquanto sua língua passaea em meu pescoço.
— Adoro seu gosto! — Diz em meu ouvido. Me viro pra ele de novo.
— Vamos deixar esse banho pra depois? — Digo olhando.
— Pra já. — Ele fecha o choveiro e vem atrás de mim pro quarto.

Estamos deitado na cama, eu por cima dele, estou tentando acalmar a respiração.
— Por que sempre que a gente se vê, acaba em sexo? — Pergunto.
— Porque sempre se a gente se vê, você me deixa excitado. E sempre que a gente se vê, você me beija. E sempre que você me beija, me dá vontade de te arrastar pra cama.
— Explicação lógica. — Ele RI. — Tomou seu remédio na hora do almoço?
— Não, porque meu almoço foi você.
— Você é meio idiota. — Levanto e começo a catar minha roupa. — Vou pra casa.
— Dorme aqui hoje. — Diz se sentando na cama.
— Não posso. Evandro vai sair com a sua irmã e a Manuelle vai ficar sozinha.
— Traz ela pra cá. — O olho.
— Por que quer tanto que eu venha pra cá hoje?
— Por que você não para de reclamar e só vem? — Ele se levanta e vem até mim. — Eu sei que você quer. Para de cú doce.
— Hmm. Vou pensar no seu caso! Agora me solta, pra eu me vestir? — Ele levanta as mãos em sinal de rendição. —Se veste, se não eu não consigo sair desse quarto. — Ele RI e vai pro closet. Depois volta com uma bermuda.
Abro a porta e saimos. Ele pega minha mão e descemos as escadas. A Ruiva azeda olha pra gente e depois desvia o olhar.
Acho que ela não gosta de mim. Mas se é isso, estamos quites, porque eu também não gosto dela!
Junior vem correndo e agarra minhas pernas, depois empurra Luan.
— Ei, por que está empurrando seu pai? — Pergunto me abaixando.
— Ele tava fazendo dodói em você. Eu ouvi. — Olho Luan.

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