47 ◈ p r o v o c a t i o n

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〉ps.: capítulo +18, não me responsabilizo pelo o que lê.〈


1 ANO DEPOIS

Grécia era lindo.

Itália tinha os melhores vinhos e as melhores massas.

Irlanda tinha os melhores pubs e a cerveja era deliciosa.

E Londres possuía o melhor sotaque – mesmo que eu tenha ido a trabalho também.

Mas nada se comparava a nossa casa. Nossos momentos a sós, fazendo amor perto da lareira e tomando uma boa xícara de chocolate quente com um pouco de rum. Algo que aprendemos ao longo das viagens.

Jack e eu prometemos aproveitar o máximo, o tempo que for preciso. E eu me surpreendo cada vez mais ao saber que estava dando certo.

Quando passamos seis meses viajando, trabalhando a distância e conciliando nossas agendas, resolvemos voltar e trabalhar de casa. Éramos donos das nossas empresas então não poderíamos largar tudo, principalmente quando eu estava completando meu primeiro ano na MMG.

Porém, hoje, era um dia muito esperado por mim.

Sai de casa usando uma cinta liga com babados de renda preta, sapatos altos de um tom escuro de vermelho e um vestido preto que tinha botões dos seios até metade dele, além de que envolviam minhas curvas. E meus seios ficaram perfeitos e empinados. Deus, eu me sentia tão sexy e estive toda manhã esperando a hora certa.

Greg sabia do plano e me repassou todas as informações necessárias. Quando deu o horário, eu corri até a garagem do prédio e dirigi até as Indústrias Backer.

Olho pro retrovisor quando estaciono e verifico se a maquiagem não está borrada. Meus olhos estavam ávidos e eu até coloquei meus óculos de descanso pra complementar o visual. Meus lábios tinha um batom nude e eu sentia uma palpitação entre as coxas ao imaginar o que estava prestes a fazer.

Chego na recepção e avisto Kara, ela me recebe com um sorriso.

— Senhorita McAdams! Que surpresa. Eu vou anuncia-la...

— Não! Não precisa — eu dou um sorriso amarelo. — Vim surpreendê-lo. Ele está em reunião?

— Não, mas terá uma em quarenta minutos — diz. — Eu aviso qualquer coisa.

Pisco para ela, sabendo que Kara havia entendido muito bem o motivo da surpresa. Não era atoa que eu sabia da agenda dele. Eu só precisava fazer um pequeno teatro para o pequeno pessoal que estava ali no hall.

Eu demoro exatos três minutos para subir o elevador e bater em sua porta.

— Pode entrar, Kara, não precisamos de tanta formalidade — ele diz de dentro da sala.

Abro a porta e vejo Jack com os olhos concentrados em algumas folhas de papéis. Ele não ergue o olhar de imediato e os sons de meus saltos são o único som que envolve a enorme sala.

Quando estou na metade da sala, Jack ergue o rosto e seu rosto parece iluminar. Sinto seus olhos me comendo viva, arrastando por cada centímetro da minha pele e quando dou um sorrisinho de lado sacana, ele me imita.

— Hey, o que faz aqui? — ele pergunta, sua voz rouca que diz que ele havia ficado sem palavras. — Achei que nossa reserva era às oito. Aconteceu algo?

Além do InevitávelWhere stories live. Discover now