Capítulo 9

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O seu vestido de casamento era com certeza a parte mais legal de tudo aquilo: era a perfeição

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O seu vestido de casamento era com certeza a parte mais legal de tudo aquilo: era a perfeição. A renda, o bordado, o decote, tudo era único e tão delicado. E a melhor parte era que poderia ser retirada a saia maior, deixando-a totalmente livre para poder dançar. Os sapatos eram de tecido e pedras, com certeza nada confortáveis para passar uma noite, mas não tinha problema, era seu casamento e ela estava disposta a curtir aquilo. As últimas quatro semanas foram as melhores. Christian teve de voltar à Nova York dois dias depois daquela conversa, porém, voltou uma semana depois, e nas últimas duas haviam se tornado, bem, amigos?

Ela percebeu que ele realmente amava o que fazia, que era apaixonado pela cidade em que morava, e seus melhores amigos eram Joe e Elena, e, claro seu audi R8 prata.

Ana não tinha muitas coisas que amava, ela não saberia dizer se alguém perguntasse qual a coisa que ela mais gostava em seu quarto. Ele ao menos havia sido ideia dela. Ela nem sabia ter uma ideia.

Nunca havia se contestado aquilo. Era o certo seus pais decidirem. E estava sendo uma droga ter todas aquelas dúvidas em sua cabeça de repente. Seu pai havia viajado há dois dias com Christian e Carrick para os Estados Unidos. E então ela teria um visto, uma casa em Nova York e ainda por cima teria metade da empresa de Christian, afinal, era sua primeira esposa.

Ela não achava muito certo aquela última coisa, mas o que podia fazer?

Era a lei. E Christian parecia bem empenhado em resolver tudo aquilo rapidamente.

Ele queria viajar logo na primeira semana após a lua de mel.

A lua de mel...

Deus, ela não sabia o que a deixava mais nervosa em toda aquela situação de sua vida.

Christian era bonito, atraente, charmoso, claro, ela o queria, com certeza. E sabia que ele a queria também. Já o pegou várias e várias vezes a olhando com desejo, luxúria. Queria tocá-lo, queria que ele a tocasse, queria tudo com ele. Só se sentia nervosa. Aquilo deveria ser normal, seria sua primeira vez, e ela nem mesmo sabia o que esperar de si mesma. Christian parecia ser gentil, e carinhoso, mas ela não tinha certeza absoluta daquilo.

A maioria das mulheres búlgaras tem muitos e muitos anos para conhecer seus futuros maridos, tinham uma relação já concreta antes mesmo do casamento, e quando o mesmo era consumado, elas já estão em ebulição para o acontecimento, sem dúvidas, sem nervosismo, apenas a ansiedade. Ana não conseguira ter aquilo.

Deixou que Liz tirasse seu robe para que pudesse colocar o vestido, tirou os chinelos fofinhas e apenas esperou que fosse devidamente arrumada assim como fez em todos os de seus dezoito.

O casamento seria na igreja de St. Louis, a mesma que seus pais e os pais de Christian se casaram. E todas as quatrocentas e oitenta e sete pessoas convidadas estariam lá. Ana conseguiu com muito custo reduzir alguns convidados, também conseguiu escolher o próprio vestido e também que a festa de casamento fosse no jardim de sua casa.

Ah, o jardim.

Estava tudo tão lindo. A cor havia sido uma escolha conjunta - conjunta de sua mãe e sua sogra. De qualquer forma, ela havia gostado dos tons rosa pastel misturado com verde grama. A decoração havia combinado com o jardim de forma incrível.

Meia hora mais tarde, Ana estava uma perfeita noiva, no carro da família rumo à Igreja de St. Louis, pronta para se casar.

 Louis, pronta para se casar

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