CAPÍTULO 13 "BÊBADO"

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CAPITULO BÔNUS!!!

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Votem e comentem... Quem sabe amanhã não tem mais?

Beijos, Leon.

                                ~•~

Naquele mesmo dia, eu não tive notícias do ruivo e também não procurei saber nada dele. Enzo me mandou um SMS vinte minutos depois de nos despedirmos na feira e eu simplesmente respondi: "Boa noite, e também foi um imenso prazer te conhecer". Imagino que vocês já saibam o que recebi de sua parte, não é?

Tomei um banho quente quando cheguei em casa e me joguei no sofá. Não passava nada demais na TV e meu celular não me trazia nenhuma emoção. E logo depois de passar uma propaganda, escutei várias buzinadas, e por um segundo fiquei me perguntando se aquilo realmente estava se passando na frente da minha casa.

Me levantei rápido e olhei pela janela. Era o carro do ruivo, e ele estava lá, parado em frente o meu portão.

Por que está aqui esse horário?

O nosso combinado foi ele ser meu motorista sempre que eu precisasse. E naquele momento eu realmente não estava precisando.

Revirei meus olhos e sai quando o vi voltar para o carro, e começar aquela sequência de buzinadas irritantes.

Os vizinhos iriam chamar a polícia. Já estava tarde e pessoas trabalham nos sábados. Ele não pensa nisso não?

Abri o portão o mais rápido que eu pude e então chamei por seu nome.

-Thalel... Thalel! -Eu falava baixo para não chamar mais atenção -Você já pode parar... Eu já estou aqui.

Ficou um silêncio até Thalel levantar a cabeça por cima do teto e abrir um sorriso ao me ver. Ele então para e vem até mim e me abraça. Por ser mais alto, minha cabeça ficou presa naquele peito másculo.

-Okay, agora você pode explicar? -Perguntei tentando afasta-lo.

-Só se você retribuir o meu abraço. -Disse com aquela voz mole e arrastada que a maioria dos bêbados tem.

Argh, que cheiro horrível de álcool!

Tinha que sair dali... Eu não sabia lidar com bêbados.

-Você não pode vir aqui na minha casa neste horário e ficar fazendo escândalo... E, você também não pode beber e dirigir, e nem vir me abraçar com esse cheiro de álcool... Sem dizer que está jogando todo o seu peso encima de mim e eu não aguento essa muralha. -Falei sentindo o seu peso diminuir sobre meu corpo e se desvencilhar do abraço.

-Desculpe... Eu só vim aqui porque você tava... -Soluçou -tava me ignorando... Bloqueou meu número para ligações -Olhou para os lados e então aproximou o rosto e sussurrou -Você só tá fazendo tudo isso porque tá de namorado novo...

-O que? -Perguntei.

-Acha que eu não vi você com aquele mala? Lá na feira? Todo cheio de sorrisos... Rum... Vai falar que não se lembra?

-Você não faz ideia do que está fazendo com a nossa amizade. -Disse balançando a cabeça negativamente -Nunca vai ser a mesma, se quer saber, porque você vai acordar amanhã e vai se lembrar dessa merda que fez, depois vai se afastar porque vai estar envergonhado e eu quero que você vá pra puta que pariu com essa sua bebida! E se você me viu na feira, por que não veio falar comigo?

Ele só me olhava com aqueles olhos murchos.

Aaaaah que ódio.

-Vai embora, por favor! -Falei já passando as mãos no rosto.

-Eu vou... Mas eu vou a pé! Toma. -Falou esticando a mão direita com a chave pendurada no dedo indicador. Seu corpo balançava muito. -Pega!

Ele não vai conseguir chegar na casa dele neste estado. O que eu faço?

Pensei. Pensei. Pensei mais um pouco e então cheguei a uma decisão.

-Tá! -Peguei a chave, dei a volta no carro e entrei sentando no banco do motorista. -Vamos... Eu vou te levar pra sua casa! Só... Só me mostre o caminho.

-Você é um amigão, velho!

                                   ~•~

O RUIVO DO UBER -ROMANCE GAY- Onde histórias criam vida. Descubra agora