CAPÍTULO 35 "JOGADA DE MARKETING"

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Não se esqueçam de curtir e comentar, essa ação, por incrível que pareça, me ânimo para continuar escrevendo!!

Vocês são demais!! -Leon Castle-

~√~

Aquela, sem sombra de dúvidas foi a jogada de marketing mais idiota que já tinha presenciado. Reviro os meus olhos na esperança de ele ver que eu não queria nada além da minha bolsa, mas o ruivo sequer percebe; ao contrário disso, ele continua me olhando e sorrindo com aqueles olhos mortos de bêbado, e em seu sorriso, eu via malícia.

-Quando foi que chegamos neste ponto, Thalel? -Pergunto sorrindo e caminhando até ele.

-Ah, o quando eu não sei, e também nem me interessa! O que eu quero é pelo menos um beijo de despedida. -Responde ele me grudando pela cintura.

Afundo meu rosto em seu pescoço e sinto o cheiro forte do seu perfume. Ali permaneço abraçado a ele por alguns longos minutos, até que o barulho do portão da minha vizinha me desperta daquele momento tão bom. Me afasto um pouco e fico o encarando.

-Você está bem para dirigir? -Indago olhando para a minha casa, que por si só, estava toda escura.

-Se isso for um convite para eu dormir aqui na sua casa, não, eu não estou nada bem! -Responde sorrindo e encarando a minha vizinha que agora estava sentada na calçada nos observando. -É sempre assim aqui? Esse povo sempre fica de olho na sua vida?

-Sim, mas não é só na minha vida que eles ficam de olho. -Falo olhando para a cobra que acenava para mim. -Oi Mercedes! -Grito cumprimentando de volta para não faltar com a educação.

-Entendi! Mas e aí, estávamos falando da parte em que eu entro e você me oferece uma xícara de café... Eu aceito! -Diz me puxando novamente para perto.

Automaticamente, olho para a Mercedes que nos encarava. Eu podia jurar que ela estava rezando para nós dois sairmos para ela poder correr até a vizinha da frente e dizer tudo o que viu -com detalhes que sequer aconteceram, imaginados por ela mesma.

-Thalel, para, por favor, aqui não... Vem, vamos entrar! -Convido, mas, no mesmo instante me arrependi, pois, lá, eu não teria como fugir. -Não se anima não, paixão, você tem que trabalhar amanhã e eu tenho que ir para a escola, então o que quer que queira fazer, terá de ser rápido. -digo assim que ele soltou uma exclamação de felicidade.

Peguei minha bolsa em seu carro e retirei dela as chaves. Caminhei até o portão com ele na minha ccola; e assim que paramos diante da porta, coloquei a chave na fechadura e girei a maçaneta adentrando na minha humilde residência.

O ruivo não disse nada, apenas se sentou no sofá e me observou indo para a cozinha. Lá, eu peguei um copo dágua e o entreguei assim que retornei.

Do mesmo jeito que ele entrou, ele permaneceu; em silêncio. E eu adorei tudo aquilo. Nossos olhares se cruzavam e minha ansiedade me deixava pra lá de angustiado. Minhas mãos suavam e meus pés não paravam quietos.

Assim que ele bebeu o último gole, depositou o copo na mesinha de centro e se levantou, colocou as mãos no bolso, se balançou pra frente e pra trás e acenou com a cabeça.

-Eu acho que já estou indo... -Disse caminhando até a porta.

-Bom, é melhor mesmo, amanhã você trabalha cedo, e o pior de tudo é que você trabalha com o carro, e sua atenção tem que ser toda no trânsito... Então é necessário estar descansado. -Falei batendo em seu ombro e abrindo a porta. -Não se esqueça de me pegar amanhã para me levar pra escola, okay?

-"Demorô"... Eu te pego amanhã então! É... Tchau, Léo!

-Tchau, Thalel... Até amanhã! -Sussurrei assim que ele me juntou para um abraço.

E do mesmo modo que ocorreu com Enzo, apenas um selinho foi depositado em seus lábios e um sorriso bobo foi criado em seu rosto.

-Até amanhã, Léozinho...

Com isso, foi cada um para o seu lado; eu para o meu quarto e ele para onde quer que estivesse indo.

O meu banho foi rápido e minha cama me chamava para dormir. Assim que me vesti, meu estômago roncou pedindo por comida, e lamentando muito, tornei a andar em direção a cozinha, e no caminho, uma ligação me animou, e só faltou meus ânimos subirem pelas paredes.

-Alô? -Perguntei segurando o riso.

-Titio? O papai mandou perguntar se você já jantou... -Ela se calou e perguntou para Enzo -O que mais papai??

Nessa altura do campeonato, meu instinto foi cair de amor por ela e por ele também.

-Pergunta se ele não quer jantar com a gente, princesa. -Sussurrou Enzo achando que eu não escutaria, e antes mesmo de Yasmin repetir, eu disse.

-Diz a ele que eu quero, meu amor... Diz também que eu preciso de só dez minutos pra me arrumar.

-Papai, o titio disse que ele vai e que... Papai, eu não sei o porque que eu estou repetindo... O senhor já ouviu tudo, não já?

Ficamos em silêncio e então ela disse:

-Daqui a pouco passamos ai... Beijos!

-Beijos, minha princesa... Beijo, meu rei...

Desliguei o telefonema e corri para o meu quarto. O Enzo, me surpreende a todos os momentos... E de todas as formas...

Ah Enzo.

O RUIVO DO UBER -ROMANCE GAY- Donde viven las historias. Descúbrelo ahora