Capítulo 05 - O Hipogrifo e o sonho

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O Hipogrifo e o sonho

Lyra acordou com a luz do sol batendo no colchão de sua cama, se espreguiçou e observou seu uniforme perto dobrado ao seu lado. Havia acordado primeiro que as suas colegas de quartos, então decidiu tomar logo o seu banho para deixar o banheiro livre. Secou seu cabelo com um feitiço simples que sua mãe a ensinou. Antes de sair do salão comunal, olhou para o retrato de Helga Hufflepuff.

Observou a mesa dos profesdores assim que chegou no Salão Principal, notando que Sevrus olhava feio para o professor de DCAT. O homem acenou com a cabeça quando notou que Lyra o olhava. Sem uma recepção calorosa, isso não era normal para seu padrinho. A menina não percebeu que o novo professor a olhava, enquanto a menina sorria para o seu padrinho. Remus focou o seu olhar atento aos detalhes do rosto de Lyra, ela o lembrava uma antiga amiga que conheceu fora de Hogwarts. Dumbledore observou Lyra sentar na mesa de sua casa, a menina sorria para todos que sentavam perto de si. O diretor também tentava lembrar de onde conhecia as feições da menina que não parecia nada com uma Malfoy. Lyra não se fez de rogada em pegar o essencial para matar a sua fome, educadamente, é claro.

- Parece que você não come há um bom tempo. - Um garoto com um belo sorriso no rosto brincou com a fome da menina.

- E me parece que você fica regulando a comida dos outros - falou sorrindo para o menino de cabelos castanhos que se sentava a sua frente.

- Temos uma vencedora! Sou Cedrico Diggory. - Cedrico estendeu sua mão a Lyra, que apertou - Eu nunca vi você aqui e nem na sala comunal.

- Eu acabei de chegar da França, estudava em Beauxbatons, meu nome é Lyra - bebeu um pouco de seu suco.

- Ah, você é a irma do Malfoy não é? Você parece ser bem diferente dele, tanto a personalidade quanto a aparência. Não parece muito com os Malfoy.

- Não é o primeiro que me diz isso. Draco teve uma grande influência de Lucius em sua criação, é complicado. Minha mãe diz que eu puxei para os Black.

- Entendo, Esse negócio de sangue-puro ser superior e tudo mais é muito errado. Ninguém é melhor que ninguém no mundo. - Cedrico parecia ser o tipo de bruxo justo e que não se sente superior pelo sangue.

- Você me parece ser uma boa pessoa, Cedrico, está em que ano?

- Estou no quinto, sou monitor e você?

- No terceiro ano, é legal ser monitor? - perguntou depois de comer mais um pedaço do bolo de abóbora.

- Sim! As vezes na verdade, mas é legal. - O menino parecia ter orgulho de seu cargo.

- Que bom para você. - sorriu comendo um morango da salada de frutas que estava do lado do seu prato. - Você é do time de quadribol?

- Sou o capitão, você joga? - perguntou curioso.

- Nossa, quanto poder para uma pessoa só! - falou e os dois riram - Sim, eu jogo. Você sabe quando vai ser o teste para novos jogadores?

- Eu só tenho vaga para artilheiro, e o teste começa semana que vem, os treinos começam logo em seguida.

- Eu quero participar do teste! Com quem eu falo?

- Fale com a Madame Hooch e ela lhe explicará tudo, agora eu tenho que ir. Foi um grande prazer conhecer uma pessoa tão simpática quanto você, até logo.- sorriu para Lyra enquanto pegava uma pêra antes de sair andando até a entrada do salão, onde também viu Jasmim entrar acompanhada de seu irmão e de uma menina loira.

Elas sentaram e a menina se apresentou como Laura Smith que estava no mesmo ano que as duas, mantiveram uma conversa animada e se despediu rapidamente, queria chegar cedo para a aula de Estudo dos Trouxas. Passou pela mesa de Draco e viu ele muito animado rindo de alguém e percebeu que Harry Potter entrava no Salão e ouviu Pansy Parkinson e sua voz esganiçada que ela não suportava. Olhou diretamente para Draco que sorriu para ela e a mesma fechou a cara para o garoto que baixou a cabeça olhando para o lado e rindo novamente da cara de Potter.

Perfeita Malfoy - Livro 1Where stories live. Discover now