.•*.•*.•*.•*.•*.•*.•*.•*AMY.•*.•*.•*.•*.•*.•*.•*.•*
Acordei com despertador. Desliguei-o e sentei na cama. A luz do sol já batia nas plantas. A cama grande e confortável era quase o dobro da minha cama antiga. Provavelmente o triplo. Levantei e fui para o banheiro. Liguei a torneira da banheira e deixei enchendo enquanto escolhia uma roupa. Eu tinha uma visita de Logan. Havia sido dispensada do treino e teria um tempo livre antes de uma reunião com os soldados da elite. Seria uma reunião importante. Fiz um coque no cabelo e entrei na banheira. Fechei os olhos e relaxei meus músculos. Um por um. Abracei meus joelhos. Quanto a minha vida tinha mudado em tão pouco tempo...
Com uma pequena bucha, passei sabão no corpo, o cheiro do mesmo dominando o banheiro. Depois do longo e ritualístico banho, saí da banheira e coloquei o roupão. Bateram à porta. Fui até a mesma e abri.
—O dia mal começou e você já tá me provocando? —Logan falou, depois de me olhar da cabeça aos pés. Segurava uma bandeja com pães, frutas e um bule.
Eu ri, envergonhada. Eu ainda ficava nervosa perto dele, sim.
—Entra.
Ele colocou a bandeja em cima da mesa e olhou ao redor.
—Vida boa essa vida sua —Disse.
—Demais.
—Vem comer. Eu trouxe seu café da manhã.
—Eu esperava o vinho —Fui para perto dele, pegando um pão.
Então ele colocou o conteúdo do bule em duas xícaras. Vinho. Eu sorri.
—Para começar o dia bem —Falei.
Assim que comi, sentei na cama, perto da janela, com minha xícara. Da janela dava para ver todo o gramado e os outros blocos, além de uma parte da cidade. Ele sentou ao meu lado. Por um tempo, ficamos em silêncio apenas desfrutando da presença um do outro e da comida maravilhosa. E tudo bem. Muitas coisas simplesmente não precisam ser ditas.
—Amy — Tocou minha perna —, quero um abraço seu.
Eu sorri e coloquei a xícara no criado-mudo. Abracei-o, envolvendo seu pescoço com meus braços. Ele me apertou contra si. Era tão bom... estar ali. E simplesmente estar ali. Sentir seus braços ao meu redor, emanando calor, carinho.
—Por que isso? —Perguntei, ainda abraçada com ele.
—Só... queria um abraço seu. Precisa de explicação? —E soltou-me. Voltou a dar um gole no vinho.
—Sei lá. Foi tão repentino.
Estendi minha mão para ele. Ele entrelaçou nossos dedos e levou minha mão a seus lábios, deu um beijo nas costas da mesma. Puxei-o para perto e beijei sua boca rosada. Aquela boca carnuda e com gosto de uva me fez tirar a xícara de sua mão e sentar em seu colo, para que eu continuasse a senti-la. Fiquei com uma perna de cada lado de seu corpo. Enrolei meus dedos em seus cabelos e ele tinha as mãos em minhas coxas. Deslizou as mesmas, fazendo meu roupão subir. Arrepiei-me. Suas mãos subiram por minhas costas até meus cabelos. Ele desmanchou o coque para que ficasse mais fácil para enrolar os dedos. Paramos, tentando recuperar o fôlego.
Ficamos ali, apenas olhando um para o outro.
—Eu tenho uma reunião hoje. Diane disse que eu posso levar até duas pessoas a mais. Você quer vir?
—Essas reuniões não deveriam ser privadas?
Dei de ombros.
—Talvez seja apenas a comemoração que eles fazem.
BẠN ĐANG ĐỌC
League: Guerra Civil
Lãng mạnO ano é 2057. Pós Grande Guerra Mundial, toda a organização mundial foi alterada. O Brasil voltou a ser uma monarquia e diversos grupos de resistência foram criados. Dentre eles, a League. Meu nome é Amy Collins e eu estou aqui para contar a his...