League: Guerra Civil

Capítulo 28 - Parte II

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   Nenhuma novidade, afinal. Quatro guardas da Rainha estavam ali.

   —Eu exijo falar com a Rainha. Eu a convoquei —Ouvimos sua voz abafada.

   Peter ligou o gravador.

   —A Rainha tem um compromisso. Tudo que tem a dizer, diga a nós.

   —Não! Eu chamei a Rainha e não os criados. E que compromisso poderia ser mais importante que esse?

   —Senhor, por favor.

   Olhei para Peter. Seus olhos também estavam arregalados.

   —Eu quero falar com ela. Agora!

   Ouvimos os homens sacarem armas. Coloquei a mão na minha bota, onde eu tinha colocando minha Desert Eagle.

   —Quer saber? Pode dizer a ela ir se foder porque eu não vou dizer mais nada a ela. Cansei de ser o idiota! —Gritou, e saiu.

   Eu e Peter nos arrastamos até a parte de trás da casa, para que ele não nos visse. Vimos Samuel sair marchando de volta para dentro da floresta novamente. Esperamos e depois os soldados saíram. E então, ouvimos um tiro. Peter colocou a mão sobre minha boca para que eu não gritasse.

   —Temos espiões —Um deles falou.

   Comecei a tremer enquanto ouvia passos se aproximando. Tirei o revólver da bota e o preparei. Os passos ficaram próximos demais. Pelo canto do olho, vi a bota de um dos soldados. Quando ele ia dar mais um passo, coloquei-me de pé e avancei, segurando seu braço direito atrás de seu corpo, forçando-o em direção ao seu ombro direito. Chutei sua arma para Peter. Os outros soldados reagiram, preparando suas armas e tentando mirar em minha cabeça. Usei o que segurava como escudo. Peter veio atrás, agora com a arma do soldado. Começou a atirar contra os outros.

   Apoiei meu braço livre no ombro do meu escudo. Atirei na direção dos outros, fazendo um deles cair. Peter já tinha se livrado de outro. Vi que um deles tinha rádio, comunicava a outros, pedindo reforços. Atirei em seu rádio. Chutei as genitais do meu escudo e apontei a arma para ele. Pow. Agora, a arma de Peter estava jogada no chão e ele espancava o último soldado. Vi Samuel voltar. Olhou para mim, estreitando os olhos. Vi seu rosto ficar vermelho de raiva.

   —Vadia! —Gritou e voltou correndo para dentro da floresta. Fui atrás.

   Como ele já era velho, logo o alcancei. Derrubei-o, ficando por cima dele e segurando seus punhos. Já estávamos próximos da League. Pessoas aproximaram-se para ver o que estava acontecendo. Uma delas era Joseph. Sorte talvez? Dei um soco no filho da puta para que ele parasse de resistir.

   —Joseph! —Gritei.

   O mesmo correu até nós.

   —O que está acontecendo aqui?

   —Precisamos conversar. Eu, você, Peter e Samuel —Olhei para o idiota com o nariz sangrando.

   O cenho de Joseph estava franzido.

   —Então vamos logo.

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   Samuel, amarrado na cadeira, olhava-nos com raiva. Seu rosto estava cheio de cortes.

   —Fale logo! —Joseph ordenava.

   Estávamos na sala dele. Mostramos as provas a Joseph. Ele disse que já tinha suspeitado. Bernardi apenas observava. De fato, ele estava decepcionado.