Capítulo 48

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.•*.•*.•*.•*.•*.•*.•*.•*AMY.•*.•*.•*.•*.•*.•*.•*.•*

   Nós enviamos cópias para a rede de TV. Eles disseram que não publicariam, por medo da rainha. Oferecemos dinheiro suficiente para que eles mudassem de ideia. Além do mais, ela viria atrás de nós.

   Com o centro destruído, nós decidimos ficar no abrigo por ora. Tínhamos esperança de que tudo aquilo acabaria logo.

   —Sabe qual é a pior parte de ficar aqui? —Logan envolveu os braços em minha cintura.

   Senti seu peito encostar em minhas costas e emitir calor. Eu estava do lado de fora, onde o pessoal preparava o solo para plantar.

   —Qual?

   —Não temos mais privacidade —Ele beijou meu pescoço.

   Eu ri e virei-me para ele.

   —Tudo isso logo vai acabar.

   —Espero.

   Tomei seus lábios em um beijo demorado.

   Terminamos de ajudar o pessoal na futura plantação e entramos quando ouvimos Joseph chamar.

   Uma TV enorme estava ligada no canal de notícias. Depois da reportagem sobre nossa revelação, esperávamos reação da população. Aconteceu.

   Mostrava o pessoal nas ruas, protestando em todo o país. Cartazes enormes diziam:"Rainha louca e corrupta", entre outras coisas. Reivindicavam democracia e liberdade. Faziam o nosso papel de cidadãos. Finalmente.

    Seria o fim da Isabelle?

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   —Amy, tem um oficial querendo falar com você e Joseph aí fora —Peter falou, com o cenho franzido.

   Ele tinha chegado meio transtornado dentro do abrigo.

   —Oficial?

   —Acho que se trata do chefe da Guarda Real.

   —Puta merda —corri até uma sala que Joseph tinha escolhido para ser "sua".

    Ele já se preparava, junto com 4 homens.

   —Alguém me explica.

   —Ele disse que tem uma proposta. Está desarmado.

   —Legal —Coloquei meu colete à prova de balas.

   As últimas semanas tinham sido muito tensas para todos nós. Muita coisa aconteceu, perdemos muitos dos nossos e já não sabíamos como prosseguir de forma segura. A Rainha era louca mas ainda era a Rainha. Joseph dormia cada vez menos, seu nível de estresse nos preocupava.

   Seguimos para o lado de fora, no portão, onde o homem estava. Joseph colocou a arma em punho e mandou abrirem o portão.

   —O que você quer? —Ele perguntou, apontando a arma para o rapaz, que ergue as mãos em sinal de redenção.

   —Conversar —Tentou ser cauteloso. — Tenho uma proposta.

   —Comece a falar —Joseph fez um sinal e todos os outros garotos também apontaram a arma para ele.

   Cruzei os braços e esperei.

   —Eu estou disposto a comandar a guarda real a favor de vocês. Tenho um plano elaborado.

   Franzi o cenho. Como assim?

   —E por que devemos confiar em você?

   —Porque eu estou sozinho, desarmado. E todos sabem que eu já contrariei a rainha em diversos assuntos. E vocês não têm opção.

League: Guerra CivilWhere stories live. Discover now