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— Você está maravilhosa, Naty. P#&$, sou muito sortudo por ter você. — exclamei.

Natalie estava arrumada para ir ao culto. Até me chamou, mãe não me encontro pronto para visitar uma congregação. O táxi irá levá-la e em seguida me deixará em casa.

— Já disse sobre falar palavras torpes em minha frente. — disse, brava.

— Me desculpe. Força do hábito. — sorri.

— Seria força do hábito se eu esbofetasse essa sua carinha linda, maravilhosa... Fofa? — pergunta. Eu ri do comentário.

— Sei que sou irresistível. Cuidado com esses crenteszinhos, ladrões de sonhos, cobiçadores...

— Já chega de tantas exigências. Você já foi mais romântico.

— Continuo sendo, baby. Mas tenho que guardar o que é meu. Toma cuidado, ok?

Ela dá mais algumas ajustadas no cabelo e pega sua Bíblia.

— Ok. Ligarei assim que chegar em casa. Vamos?

  O carro a deixou em frente a Igreja. Nos despedimos com um beijo. Esperei que a mesma entraasse para que eu pudesse voltar seguro. Minutos mais tardes, cheguei em casa. Meus pais estavam no culto, então aproveitei para comer os enroladinhos feitos por minha mãe.

  Fiquei pensando na possibilidade de retornar a fazer as sessões de fisioterapia. Alguns dizem que meu caso é eterno e outros falam que há possibilidade da cura me alcançar. Eu fazia as sessões com tanta vontade de um dia poder sentir uma mísera sensibilidade nas pernas.

Horas depois, ouço a porta ser destrancada.
— Cheguei! — Jonny surge com duas caixas de pizza e logo atrás, aparece a família: Maressa, Eloá, Ruama, Diego e meus pais.

— Tioooooo! — Eloá vem correndo e se joga em cima do sofá. — Que saudades de você. — alcança meu pescoço, abraçando-me.

— Jesus, que abraço mais gostoso. Eu poderia acordar todo dia com essa sensação. — disse a ela. 

— Oi, lindão. — Maressa deposita um beijo em minha face. — Como estás?

— Muito bem, jovem.

— Beleza, Joabe? — Diego senta no outro sofá, cumprimentando.

— Beleza, meu chapa. — fiz continência. — Cuidando bem da minha garota, não é?

— Claro. Quem desprezaria uma flor como ela? — lança um olhar dócil para minha sobrinha que tem suas bochechas ruborizadas.

— Não se intimide, meu genro. — Jonny despeja seu veneno. — O pai da sua namorada sou eu. — senta ao lado de Diego. — Tudo bem, peregrino? — debocha.

— Oh, amor. Não faça isso com meu cunhado predileto. — Lo-Ruama senta ao meu lado, tirando, finalmente, Eloá do meu pescoço. — Filha, já chega de tanto abraço. — murmura.

— Vai me trocar pelo meu irmão, querida? — finge estar magoado. — Bando de Judas. Apenas meu genro permaneceu ao meu lado. Esse merece meu respeito.

— Deixa de drama, ladrão de enroladinhos. — digo e o mesmo leva a cabeça para trás, soltando uma gargalhada. — Mãe?! — exclamei.

Ela e meu pai estavam na cozinha.

— Oi, querido?

— Da próxima vez que a senhora fizer meus enroladinhos, faça-me o favor de esconder. — exigi.

— Mamãe, a senhora vai realmente fazer isso com seu filho mais velho, que nasceu primeiro por causa do seu ouro filho que nasceu cinco segundos depois?

O INCAPAZ - História de Joabe e NatalieWhere stories live. Discover now