eliza ii.

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é aqui que caio, acho eu
às fria línguas da outra vida
não há como não fazê-lo

sonharei com minhas mãos nas tuas
seu brilho de sóis e o meu de luas
e um quente amor de irmã

assim deixo para trás
minha terra selvagem,
a cobra e a maçã

e se talvez em morte
eu viesse a permanecer nessa tola forma
criança ébria no vinho da adoração

— como sei que vou —

seria com o orgulho de coronéis
e mãos suave de tecido
esse licor; o tinto álcool que me derruba
se pinta com as cores dela

me suspire, rainha,
enquanto o outono não vem
sob pétalas de rosa
vermelho, vermelho, vermelho

chá e rendaWhere stories live. Discover now