Desmontei-me sobre a terra
Temperada por sangue
Apenas quando ouvi d'um
Cavaleiro dourado, em negro
Cavalo montado, o melodioso brado
Feito a vinda da rósea AuroraDeliquou-se a miragem árdua
Das armas do apocalipse,
A bruma antiga da batalha
Como carmim sol em eclipse,
E materializou-se no ar
Meu delírio feérico e solar
Coroado em áureos lourosNão foi foice ou tempestade
O Tânatos do ferro de Ares
Mas sim uma doçura antiga,
Um pegajoso mel mais velho
Do que a espuma dos mares,
E este colheu com estrelas
A semente da redençãoDivino Bardo,
Vens e cantes, por lira auxiliado
Do amor netuniano,
E da delicada Afrodite Urania,Ó amante trágico,
Faz crescer de inocente sangue
Os jacintos brilhantes
Como fizestes nos mitosAbri mão de minh'armas
Ao som da tua voz
E devo morrer em paz
Sob teu tenro testemunho
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chá e renda
Poetrye o farei suavemente, ou não farei por nada. viver nesse mundo, caprichosa como sou, experienciar esse longo caminho com a calma de mãos maternas, é nadar em sonhos líquidos. e não há paz mais verdadeira do que a que pinga do coração de morfeu. 🍵🕊...