Capítulo 13

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Eu sempre acho que a qualquer momento eu irei acordar desse pesadelo em que estou e irei ficar feliz por estar em meu quarto e vou dar risada junto com a Karen quando contar do pesadelo que tive

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Eu sempre acho que a qualquer momento eu irei acordar desse pesadelo em que estou e irei ficar feliz por estar em meu quarto e vou dar risada junto com a Karen quando contar do pesadelo que tive.  Mas não estou deitada em minha cama tendo um pesadelo, isso tudo é real e eu sou prisioneira neste quarto na casa de um verdadeiro monstro.
Ontem ele foi capaz de vir até aqui e me torturar dizendo que pode a qualquer momento ferir Augusto, eu sei que ele é capaz de fazer tudo o que disse pois ele não tem coração... Se tivesse eu não estaria aqui. Eu rolo pela cama pensando numa maneira de sair dessa situação em que me encontro, mas nada faz sentido pra mim, sou retirada do meu devaneio quando a empregada da casa entra em meu quarto carregando uma bandeja cheia de comida e água, ela é uma senhora de meia idade com cabelos um pouco grisalhos e corpo esguio moldado perfeitamente em seu uniforme seu olhar é amargo e parece que nunca foi amada na vida.

___ Sua comida, mais tarde eu volto pra buscar a bandeja___ ela diz rabugenta e sai.
Eu escuto o  ruído de seus saltos altos  ecoando pela casa, eu reviro os olhos e me deito novamente em minha cama mas o delicioso cheiro da bandeja me faz perceber que estou faminta e me levanto correndo. Eu como todo o delicioso almoço até estar plenamente satisfeita e então começo a tentar pensar em algo que possa me ajudar a escapar desde lugar.
Desde que cheguei aqui percebi que apenas ela entra em meu quarto além de Igor, então talvez ele tenha me deixado aqui sozinha com ela e meu modo de fugir daqui é quando ela vier ao meu quarto novamente, eu fico horas pensando e pensando em todas as formas possíveis de sair desse lugar e então ouço o som de seus saltos  vindo em direção ao meu quarto, eu deixo o prato e o restante da louça da bandeja em cima da mesinha e seguro firme a bandeja parada ao lado da porta, assim que ela entra e da três passos dentro do meu quarto eu lhe acerto a bandeja na cabeça e ela cai no chão, eu arrasto seu corpo até o banheiro e a tranco lá e espio através da porta do quarto se há alguém do lado de fora, eu saio pela porta e a tranco por fora e um mix de sentimentos me invadem e quase grito de felicidade, eu percorro o extenso corredor andando na ponta dos pés e antes que eu dê mais algum passo eu escuto vozes masculinas vindo em minha direção, eu entro em pânico e começo a procurar um lugar para me esconder e então entro na primeira porta que encontro, uma enorme biblioteca me abriga do perigo eminente e meu coração palpita cada vez mais rápido, eu abro a porta devagar e vejo o enorme segurança seguindo pelo corredor ele segura em suas mãos uma metralhadora e em sua cintura tem outra arma, eu ouço quando ele diz que o corredor sudeste está livre e então vira em outro corredor e se vai, meu coração está saindo pela boca e minhas mãos estão suando frio, eu olho por todos os lados antes de sair totalmente da biblioteca e passo por outro corredor  onde vejo vários seguranças entretidos vendo tv eu ando o mais silenciosamente possível  e então chego finalmente a cozinha onde não há ninguém graças a Deus, eu respiro aliviada por não ter sido pega e então vou até a porta dos fundos e giro a maçaneta torcendo para está aberta.

____ Me ajuda mãe, que essa porta esteja aberta por favor ___ digo para mim mesma.
Eu giro a maçaneta e a porta se abre e um vento extremamente frio passa por mim fazendo meu corpo inteiro se arrepiar.

PAKHAN.                   By, Jhes Silveira & Luuh RodriguesOnde histórias criam vida. Descubra agora