Capítulo Bônus

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Boa leitura.






Capítulo oferecido para a leitora Aniversáriante Adrianafmgm

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Novamente eu estou preso a mesma cena que me aterroriza durante anos, eu estou em meu quarto e tenho apenas 9 anos de idade. A noite está bem fria pois o inverno chegou e acordo sentindo o vento frio percorrer minha coberta, assim que abro meus olhos vejo que a janela do meu quarto está aberta, eu me levanto e caminho até a mesma e a fecho. Eu me viro para voltar a minha cama e esbarro com uma pessoa, é alguém alto, forte e estava com um capuz na cabeça, ele me agarra me jogando em suas costas, e eu grito alto.

___ Papai ….papai socorro.___ grito.

O homem me guia para fora do quarto passando pelo corredor, e vejo nesse  exato momento a porta do quarto de meus pais se abrindo e eu grito novamente.

___ Papai!!!___ grito.

___ Eu nao sei quem é você nem quem o mandou aqui, mas com certeza sabe quem eu sou e pra quem trabalho…. Solte meu filho e garanto que sairá vivo.___ ouço meu pai dizer.

___ Meu filho …  meu menino, solte meu filho por favor.___ minha mãe diz saindo do quarto.

O homem  se vira ficando frente a frente com meus pais e então atira, eu tapo meus ouvidos por causa do barulho mas mesmo assim ouço mais dois disparos e então caio no chão batendo a cabeça na parede, tudo vai ficando escuro e então não vejo mais nada. Quando finalmente desperto eu estou num lugar diferente,  forço meus olhos por causa da claridade que incomoda um pouco e então finalmente consigo ver que estou num hospital.

___ papai, mamãe..   cadê meus pais?__ grito ao homem parado próximo a porta.

___ Lembra-se de mim Jeremiah?___ ele diz se aproximando e consigo ver seu rosto.

___ É o chefe do papai… Ivar.___ Digo.

___ Sim, sou eu mesmo… e você já é um homem não é mesmo?___ ele pergunta.

___ Sim, senhor… cadê meus pais?___ pergunto.

___ Foram mortos por um soldado da máfia Sérvia, seu pai morreu mas antes conseguiu matar o homem que tentava levá-lo.___ ele diz sério.

___ É mentira sua, eu quero meu pai…. Papaaaaaiiiii….__ grito o mais alto que posso.

Eu acordo sobressaltado e respiro com certa dificuldade, eu estou suado e meu coração está prestes a sair pela boca, novamente sonhei com o dia que meus pais morreram e como toda vez que isso acontece, perdi o sono. Eu me levanto da cama do hotel e vou para o banheiro tomo um banho frio e me enrolo na toalha, vou até o pequeno frigobar que tem no quarto e sirvo uma dose generosa de whisky. Eu caminho até a poltrona próximo a janela me sento na mesma e fico observando a madrugada se findar, sentado ali eu me recordo de tudo o que me aconteceu desde a morte dos meus pais.

PAKHAN.                   By, Jhes Silveira & Luuh RodriguesOù les histoires vivent. Découvrez maintenant