Capítulo 9

1.3K 119 1
                                    

Me empolguei muitoooo hj e vou lançar mais 2 capítulos hj msm kkkk SURTEM pq o que vem aí é muitooooo especial♡♡♡Bjs e boa leitura, não esqueçam de comentar, favoritar e compartilhar tudooo.
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

{POV. Keren}

Mesmo depois da discussão, Charles e eu continuamos nossos planos do passeio. Vou deixar que essa discussão por causa de nossos passados afete nossa lua de mel, sei que o assunto ainda está sangrando entre nós. O fato de Taddy, filho de Charles, ter morrido em um acidente de carro após Charles brigar com ele por minha causa após o garoto tem me espancado, é algo muito doloroso entre nós e delicado de saber lidar.
Por causa do inverno de Paris eu escolhi uma calça preta de decido grosso, botas pretas de couro que iam até o joelhos e tinham saltos finos, uma blusa de crochê preta de colarinho alto e mangas coloridas. Um casaco de frio preto por cima, deixei meu cabelo loiro solto e coloquei um óculos escuros. Charles também usava uma camisa de crochê preta de colarinho alto e mangas coloridas, uma calça jeans cinza, sapatênis e um casaco de frio. O frio da cidade fazia com que seu topete permanecesse intacto por mais tempo e sua pele parece mais clara ao sol, uma imagem muito linda e... excitante.
Descemos do carro em frente ao Museu do Louvre e começamos a caminhar pela vasta entrada com dois seguranças atrás de nós que iriam nos acompanhar todo o tempo. Acho que nunca vou me acostumar com esse lance de seguranças atrás de mim, mais de um ano e eu ainda continuo achando isso um exagero, mas Charles insiste dizendo que é para minha segurança.

- Uau! Eu tô impressionada.

Digo enquanto dava um giro de 360° olhando tudo ao meu redor.

Digo enquanto dava um giro de 360° olhando tudo ao meu redor

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

- Sabia que ia gostar. (Charles diz rindo).
- Já tinha vindo aqui antes? (Perguntei curiosa).
- Sim, várias vezes na verdade. Quem me trouxe a primeira vez aqui foi meu pai. (Meu marido explica).
- Poter Anders, famoso fundador de uma das maiores concessionárias de Los Angeles. (Comento e ele rir enquanto voltavamos a andar).
- Sim, meu pai me trouxe aqui quando eu tinha apenas 10 anos. No início eu achei chato, era criança e não ligava para esse lance de artefatos antigos. (Charles contou).
- Me fala mais sobre ele, meu falecido sogro. Ele e tua mãe, você não fala muito deles. (Digo enquanto entrelaçava seu braço no meu).
- Só tenho lembranças boas de meus pais, mas não gosto de falar muito. Gosto de ficar só para mim, sabe? (Ele diz e eu assinto). - Meus pais eram pessoas muito especiais, vieram de berços de ouro mas formaram nosso império sozinhos. Minha mãe adorava ficar em casa cuidando de mim e da casa, meu pai se matava na empresa e quando chegava em casa sempre era recebido por um largo sorriso de minha mãe. Por mais que o mundo estivesse desabando, que ambos estivessem maus eles ainda assim não se desgrudavam...
"- Eu fui criado nesse ambiente, sabe? Eu via o amor verdadeiro deles desde que suas famílias se conheceram e meu pai tinha só 18 anos e minha mãe 15 anos. Mas foi amor à primeira vista sabe. (Charles conta enquanto entrávamos no Museu). - E eu cresci querendo aquilo pra mim sabe, um amor verdadeiro e eterno. Em anos casados, eu poucas vezes vi meus pais brigando. Mas logo depois eles já estavam sentados em uma poltrona em frente a lareira rindo e lendo juntos."
- Mas com Elisa não foi bem assim, né? (Comento).
- Não, com certeza não foi. E nem meus pais apoiavam nossa união, aceitaram mas não queria que eu me casasse com ela. Elisa também veio de berço de ouro como eu, ela era filha de um fabricante de peças automobilísticas e que tinha tido um desentendimento com meu pai rompendo a parcerias entre eles, sem falar que todos sabiam que Elisa era... complicada e minha mãe ficava receosa que ela não fosse uma boa esposa para mim. (Charles explicou).
- Será se ela gostaria de mim? (Perguntei rindo receosa e Charles soltou uma risada).
- Provavelmente sim, tu veio de baixo, Keren. Lutou, estudou, e teve garra para crescer e sobreviver. Qualidades que fazem qualquer pessoa gostar de ti. (Charles disse parando de andar e olhou para mim).
- Ele tinha a mesma doença que tu, né?
- Sim, mas a doença apareceu em meu pai quando ele tinha já seus 50 anos e ele logo fez o tratamento vivendo até os 67 anos, morrendo dois anos depois que minha mãe que morreu de morte natural. (Charles conta).
- Eles pareciam ser bem apaixonados pelo que tu conta. (Comento).
- E eram, eles eram a verdadeira definição de "Amor Eterno". (Charles diz sorrindo).

E eu sorri de volta, apaixonada pelos pais de Charles. Acho que eles seriam bons sogros.

- Falando nisso, tomou teus remédios hoje? (Perguntei preocupada).
- Já sim, doutora Keren Anders. (Charles revira os olhos rindo). - Agora vamos que eu quero te mostrar a estátua da grande Esfinge. (Charles puxa minha mão rindo).
- Esse lugar é maravilhoso demais. (Digo enquanto andávamos pelo Museu).
- Vai adorar também os Jardins Tulheiras que vamos depois do almoço, é maravilhoso lá. Tem uma cafeteria lá perto que tem os melhores chás e cookies da cidade. (Charles diz enquanto andávamos).
- Desse jeito, daqui há 6 meses vou voltar para Los Angeles rolando de tão gorda. (Brinco e Charles rir).

E reparando bem até que Charles e eu parecemos um pouco com a relação entre seus pais, entretanto eles talvez não teriam tantas cicatrizes como nós temos.
[...]

Continua...

My Love (Meu Amor) - 2° Temporada de My Lord (Meu Senhor)Where stories live. Discover now