12

6.2K 326 119
                                    


Acordo com o barulho irritante do meu celular e preciso de alguns segundos para localizá-lo na mesa de cabeceira e perceber que é o alarme. Já são quatro da tarde, o que significa que eu não dormi mais que meia hora, mas que preciso me arrumar porque prometi levar as crianças ao cinema com Christopher, que por sinal não está aqui. Jogo o celular de lado e volto a me deitar de bruços, enfiando a cara no travesseiro. Me sinto frustrada por ele simplesmente ter ido embora.

Estou tomando coragem para levantar quando sinto o colchão afundar ao meu lado e sua boca voltar a beijar a tatuagem em minhas costas, enquanto sua mão passeava em meu quadril. Mordo o lábio querendo evitar o suspiro aliviado por ele não ter ido embora sem mais nem menos.

— Alguém já te disse que você tem a boceta mais apertada do mundo? — diz, antes de lamber meu pescoço

— E alguém já te disse que você tem a boca mais suja do mundo? — murmuro em meio a um suspiro de prazer ao sentir sua língua em minha pele.

— Você não se incomodou com essa sujeira quando estava gozando na minha língua — provoca, acariciando minha coxa e distribuindo beijos em meu ombro.

Meus mamilos ficam duro e sinto meu sexo latejar. Como eu posso ficar excitada depois de três orgasmos arrebatadores e com aquelas palavras tão sujas? Aliás, desde quando eu fico excitada com tapas na bunda, carícias em lugares errados, puxões de cabelos? Mas todos os lugares que ele me tocou, todas as sujeiras que ele me falou, tudo parecia tão erótico, tão... Christopher.

— Achei que fosse gozar só de ter entrado nessa bocetinha apertada e quente... E você me dizendo que eu era grande, que precisava se acostumar... Porra! Quase gozei como um adolescente virgem — sua mão acaricia minha bunda lentamente, antes de puxar minha cintura, me fazendo deitar de lado e colar minhas costas em seu tórax

Mordo meu lábio inferior querendo evitar o sorriso enorme que eu tenho vontade de dar. Saber que eu o deixo desnorteado igual ele me deixa, me faz bem. Eu planejei tocar cada cantinho de seu corpo, queria lamber suas cicatrizes igual ele lambeu minhas tatuagens, mas quando ele começou a me tocar, tudo virou um borrão e mal me lembro de mexer as mãos.

— Quando você gozou, quase estrangulou meu pau de tão apertado que ficou — murmura alcançando meu seio esquerdo e beliscando meu mamilo. Gemo pressionando meu corpo contra o seu — Você está a muito tempo sem sexo ou sou eu quem causo isso em você?

Também quero saber, Christopher.

Mas não respondo, porque ele esfrega seu membro semiereto em minha bunda e eu gemo outra vez. Seguro sua mão, apertando-a ainda mais em meu seio.

— Sente como estou ficando duro outra vez e me responde.

Christopher deixa o membro deslizar entre minhas pernas, roçando em meu sexo molhado, me fazendo gemer e empinar a bunda em sua direção, mas não podemos continuar, logo as crianças estariam nos procurando.

— Para com isso — suplico tentando me afastar, mas ele segura minha cintura com força e mexe o quadril, roçando com mais força — Chris... — gemo.

— Você não me respondeu...

— Não podemos continuar, prometemos levar as crianças ao cinema.

Christopher suspira frustrado, apoiando a testa em meu ombro. Também estou frustrada, quero continuar o resto do dia na cama com ele, quero mais algumas rodadas de sexo para descobrir a resposta de sua pergunta.

— Maldita hora que fizemos essa promessa — resmunga, me fazendo rir baixo — Vamos tomar um banho?

— Você quer tomar banho aqui? — pergunto, assustada.

O vizinho de cimaDonde viven las historias. Descúbrelo ahora