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Quando abro a porta e encontro seus olhos, tudo muda. Seus olhos estão escuros, posso ver o desejo nitidamente neles e sinto meu corpo se arrepiar por inteiro. Como eu posso me afastar desse homem que me enlouquece tão facilmente?

Esquecendo de tudo que planejei fazer e de todas as palavras que eu ensaiei dizer, me jogo contra seu corpo e o beijo, agarrando-me a seu pescoço. Christopher me devora com sua boca, parece que faz anos que estamos longe um do outro quando se passou apenas quatro dias, mas eu entendo sua necessidade, porque também a sinto.

Passei os últimos dias desejando que tivéssemos apenas alguns minutos sozinhos, mas a semana foi extremamente corrida com Luna em período de prova, Alexandre tendo que entregar diversos trabalhos e o próprio Christopher, que estava com o prazo dos artigos bem apertado, usando todo seu tempo sozinho para escrever. Nem sequer tivemos tempo para falar qualquer coisa referente ao que fizemos no domingo.

Christopher me empurra para dentro do apartamento, ouço a porta se fechar em um baque surdo atrás de nós. Não o solto em nenhum momento enquanto andamos atrapalhados até o meu quarto, sinto suas mãos em todos os lugares do meu corpo, me apertando por cima da roupa, me enlouquecendo ainda mais.

— Quero sentir essa boceta apertando meu pau de novo — murmura quando se afasta para tirar sua blusa que eu puxo afobadamente para cima.

Quando volta a me beijar, deixo minhas mãos correrem por seu abdômen esculpido por Deus, acariciando cada gomo por onde eu pretendo deslizar minha língua em breve. Minhas mãos logo encontram seus ombros e deixo que escorreguem para baixo, arrastado minhas unhas em sua pele até encontrar o cós de sua bermuda. Hoje eu não o deixarei conduzir tudo, quero tocá-lo, beijá-lo, mostrar todo o prazer que posso lhe dar.

Christopher geme quando aperto seu membro por cima da bermuda, me empurra pelos ombros para tirar minha blusa e me olha atentamente enquanto eu me livro do sutiã.

— Quero lamber todas as tatuagens outra vez — avança em minha direção outra vez, mas recuo com um sorriso cínico.

— Tira a roupa, Uckermann! — ele hesita por apenas alguns segundos antes de seguir minha ordem e me livro das minhas roupas também.

Quando fica completamente nu, inverto nossas posições e o empurro pelo tórax até que caia na cama. Espero que ele se ajeite no centro dela antes de engatinhar por cima de seu corpo. Christopher já está ofegante e isso só me encoraja. Sento em sua barriga, apoiando minhas mãos no colchão, deixando sua cabeça entre elas e o olho nos olhos.

— Minha vez de beijar suas marcas, Christopher.

Antes que possa falar algo, me inclino em sua direção e beijo ternamente a marca no lado esquerdo de sua testa, antes deslizar meus lábios por seu rosto enquanto arrasto meu corpo para baixo.

Alcanço seu pescoço e começo a beijar avidamente esse corpo maravilhoso. Não demoro muito para lamber seu mamilo com calma, me lembro perfeitamente da sua reação no banheiro e quero repeti-la. Christopher grunhe baixo quando mordisco o local e sua mão agarra meu cabelo. Chupo seu mamilo endurecido até que fique mais escuro, depois faço a mesma coisa com o outro, sentindo seu corpo estremecer sob o meu, o agarre de sua mão apertar em minha raiz, seus gemidos reverberarem pelo corpo inteiro.

— Puta merda, Dulce — geme, quando toco com a língua sua cicatriz na altura das costelas. Contorno a linha irregular duas vezes, antes de chupar a região.

Volto a beijar esse abdômen perfeito, fazendo questão que minha boca se arraste por cada canto da sua pele, contorno seu umbigo e desço em direção a cicatriz na cintura. Eu posso sentir a ereção dele em minha pele à medida que eu desço por seu corpo, sei que está molhado, porque sinto o líquido pegajoso em minha barriga e isso só me deixa mais excitada, mas quando toco minha língua em sua última cicatriz, sentindo seu membro pressionando meus seios, meu corpo inteiro entra em combustão.

O vizinho de cimaWhere stories live. Discover now