CAPÍTULO 22: AGORA É PESSOAL

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HATTIE SHAW

Eu estava sempre metida em encrenca, isso era notório. O perigo, a adrenalina sempre esteve presente no meu sangue. Meu instinto está sempre me levando para o foco das maiores confusões do mundo, e não podia ser diferente agora.
A maior confusão estava armada! Uma merda colossal. Um vírus altamente letal precisava ser transportado com cuidado e sigilo, para que não caia em mãos erradas. Eu me dispus a roubar esse vírus para destruí-lo, mas alguém estava disposto a roubá-lo de mim. Ladrão que rouba ladrão, tem cem anos de perdão, não é mesmo?
Eu estava com tudo pra dar o fora segura, mas enviaram um super vilão de histórias em quadrinhos atrás de mim. O cara destruiu o caminhão onde eu estava com as mãos. AS MÃOS! Ele abateu todo o meu esquadrão em menos de dois minutos e estava disposto a me matar, para conseguir o vírus. Eu precisava cair fora com aquele vírus, então respirei fundo e pensei como minha irmã mais nova, Amélia, ativando meu instinto suicida. Injetei o vírus em mim mesma e depois meti o pé, deixando o super vilão pra trás.
O que eu não sabia, é que ele viraria a agência e o país contra mim. Ele fez de mim uma traidora.
Não posso confiar em mais ninguém.

Não posso confiar em mais ninguém

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DECKARD SHAW

Eu não ligava para os babacas da prisão, mas ver minha mãe com os pés e as mãos algemadas me deixava irritado. Aquela prisão nem era de segurança máxima.

— Jura que isso é necessário? — minha voz passou pelo vidro à prova de balas — Qual é, ela tem setenta e um anos! Qual é o problema de vocês? — pergunto enquanto minha mãe se senta

— Senhor, a prisioneira só terá mais liberdades, quando ela provar não ser um risco para a nossa segurança. — a guarda me responde

— Se alguém deixar a porta aberta, é bobeira não tentar fugir, não é? — mamãe sorri, colocando o gancho do telefone no ouvido

— Bobeira é pagar pra deixarem a porta aberta, mas não o bastante pra calarem a boca. — rebato, pegando o telefone

— Pois é. — ela dá de ombros — Pra você vê, né?

— Se você não foge de uma prisão de merda dessas, é porque tá muito enferrujada, mãe.

— Olha o respeito, garoto! — seu sorriso se fecha — Você saiu da minha vagina!

— Mãe, pode deixar sua vagina fora disso?

— Falando em fugir, cadê meu bolo de aniversário?

— Aquele com um grampo dentro? — sorri — Tá no forno.

— Quem disse que eu quero um grampo? — ergue uma sobrancelha — O que eu quero é uma bela de uma C4.

— Quem disse que eu quero um grampo? — ergue uma sobrancelha — O que eu quero é uma bela de uma C4

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Bring Me Back - O Retorno de TorettoWhere stories live. Discover now