CAPÍTULO 34: IMPOTÊNCIA

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OWEN SHAW

O sol estava forte quando eu estacionei meu Maserati verde escuro em frente à casa que meu irmão explodiu — e que agora estava em construção. A BMW do meu irmão estava estacionada do outro lado da rua, bem na porta da construção, liderando a fila de carros que eu já conhecia. O Impala azul marinho de Amélia — que estava sob o comando de Dom — e o Porsche prata da minha irmã. Saí do carro e atravessei a rua, vendo que a porta do que sobrou da garagem de Toretto estava parcialmente aberta. Caminhei tranquilamente, com uma mão no bolso e carregando a maleta, pegando parte da conversa.

Você não pode ignorar o que aconteceu ontem! — minha irmã diz alterada — Como vocês não fizeram nada? Ela sumiu bem debaixo do nariz de vocês!

Vamos esperar o Owen chegar e discutir isso. — a voz do meu irmão soa cansada

— Dom, você está muito calado. — digo entrando na garagem e chamando a atenção de todos — Seria culpa? — ponho a maleta sobre a mesa de madeira, ao lado do Charger 1969

— Não começa, Owen. — Deckard pede, exausto

— O que ele quer dizer? — Hattie encara Toretto, com as mãos na cintura — Você sabe quem está com ela?

— Eu já pedi pra você baixar o seu tom de voz. — Letty a olha — É complicado.

— Tudo é complicado, quando se trata dessa família. — Hattie rebate

— Conseguiu o que eu te pedi? — Deckard me olha

— É claro. — abro a maleta e o laptop militar que está ali dentro — O carro de passeio foi encontrado na rodovia interestadual.

— A mesma que… — Letty franze o cenho

— Sim, a mesma do acidente que a deixou semi aleijada. — completo sua frase e digito os códigos certos no computador

— E depois? — Deckard respira fundo

— Depois não há registros de nada. As câmeras da rodovia estavam com interferência e o carro foi deixado no ponto cego entre elas. — digo — Meus homens já revistaram o carro e só acharam isso. — puxo o saco transparente do bolso

— O que é isso? — Hattie puxa o saco da minha mão

— A correntinha do Mike, que ela também usava no pescoço. — Decks explica

— Quer dizer que não temos nada? — Dom me encara

— Vocês não têm nada. — digo me concentrando no laptop

— Vocês vão me dizer quem a pegou ou eu vou ter que surrar alguém? — Hattie cruza os braços e os encara

— Conta pra ela, Dom. — sorrio debochado — Quem colocou nossa preciosa em risco?

— É sobre a Cipher? — Hattie o olha — Ela voltou?

— Sequestrar um dos nossos para nos forçar a trabalhar com ela? — Letty a olha — Não, ela já fez isso antes e acabou se ferrando.

— Então quem é, caralho? — Hattie grita e bate na mesa

— É o meu irmão. — Dom diz, de braços cruzados, encostado em seu carro e todos o olham. Eu paro de digitar e encosto meu quadril na mesa, o olhando — Jakob e eu temos poucos anos de diferença, ele sempre foi instável. Era ele quem dirigia o carro, no acidente da Amélia.

— Espera, você tem um irmão? — Hattie ergue as sobrancelhas — Por que só eu pareço surpresa com isso? — nos olha

— Eu sou a esposa. — Letty diz — Sei de tudo.

Bring Me Back - O Retorno de TorettoWhere stories live. Discover now