AMÉLIA TORETTO
O impacto das minhas costas com a parede foi tão grande, que um quadro despencou no chão. Eu permaneci o encarando de cabeça erguida, meu sangue quente me impedindo de sentir o impacto. Deckard ainda tentava absorver o golpe que havia ganho, enquanto me encarava com sangue nos olhos.
— Não me desafie, Amélia.
Sua voz soou sombria e baixa, fazendo uma corrente de adrenalina passar pelo meu corpo, como combustível.
— Não me tente, Deckard.
Devolvi na mesma hora, tentando fazer minha voz soar tão ameaçadora quanto a dele.
Dei uma cabeçada nele, forte o suficiente para afastá-lo e, quando ele levou as mãos para a testa, eu soquei suas costelas, o empurrando pra longe. Antes que eu chegasse na escada, ele me agarrou pelo tornozelo, me fazendo cair de bunda nos degraus.— Não seja uma menina má.
— Não seja um babaca.
Prendi seu braço e passei as pernas por seu pescoço, deixando-o preso entre minhas pernas. Ele me encarou e então, me surpreendendo, começou a se erguer, tirando-me do chão. Em um golpe rápido, Deckard me soltou contra o sofá e eu me joguei para o chão, antes que ele se jogasse sobre mim. Chutei seu joelho e me levantei, pegando uma almofada e acertando sua cabeça duas vezes.
— Por que estamos brigando? — ele cruza os braços na frente do rosto, se protegendo
— Por que? — o bato de novo
— Amélia, para!
— Enquanto eu era torturada e me mantinha leal a você, você estava pegando aquela VACA. DA. MARGARITA. — as últimas três palavras, disse pausadamente, acompanhada de uma almofadada
— Ela me beijou! — ele franze o cenho
— Quando um não quer, dois não beijam, Deckard!
— Ela é uma amiga. Se eu a estressasse, talvez ela não me ajudaria a salvar você.
— Você nem percebeu que eu tinha sumido, seu idiota! — bato nele de novo
— Espera! Chega! — grita — Eu disse que você me ouviria!
Jogo a almofada com força em seu rosto, fazendo-o cambalear para trás e a almofada cair no chão. Fico em silêncio, a respiração pesada, o encarando séria, com as mãos na cintura. O que Deckard quer?
— Será que eu posso falar? — me olha
— Eu não quero ouvir você. — me viro
— Teimosa! — o sinto agarrar meus braços
— Me solta! — me debato
— Eu costumo adorar preliminares, mas essa aqui tá me estressando.
Com o corpo colado no meu, ele me põe contra a parede, afasta meus cabelos e põe a boca no meu ouvido, diminuindo a voz.
— Eu não quero a Margarita. — diz e respira fundo, fazendo-me arrepiar
— Vou fingir que acredito. — debocho
— Eu quero você. — morde minha orelha
O mundo parecia ter ficado em câmera lenta, quando ele disse isso. Eu franzi o cenho, sentindo seu quadril me pressionar e sua ereção roçar na minha bunda.
— Mentiroso. — murmurei confusa
— Eu pareço estar mentindo? — pressiona sua ereção em mim
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Bring Me Back - O Retorno de Toretto
FanfictionEla foi vítima de uma armação dentro da própria família e, desmemoriada, foi posta para adoção. Sem saber de onde veio e qual será o seu rumo, pulou de lar em lar, buscando nas famílias adotivas algo que preenchesse o vazio dentro de si. Com apenas...