CAPÍTULO 32: ALGO ESTÁ POR VIR

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DECKARD SHAW

Encarei os olhos molhados de Amélia, que olhavam arregalados para as minhas mãos que passavam o círculo dourado por seu dedo trêmulo. Ela sorriu, encarando o anel.

— Não vai ser essa aliança que nos manterá unidos, vai ser sempre o amor, a fidelidade e a lealdade. — digo — Eu sou leal a você e sempre serei. Você não vai se livrar de mim, Amélia. Eu sou capaz de enfrentar o capeta em pessoa por você.

Ela ergue os olhos pra mim e eu sorrio para ela, vendo-a me olhar nos olhos

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Ela ergue os olhos pra mim e eu sorrio para ela, vendo-a me olhar nos olhos. Suas mãos tremem dentro das minhas, mas ela parece certa do que estamos fazendo. Amélia pega a outra aliança e começa a colocá-la em meu dedo.

— Hã… eu nem sei o que dizer.

— Não precisa dizer nada. — digo

— Preciso sim. — pisca — Eu sempre soube que queria descansar, parar com a vida agitada de todo dia ficar com alguém diferente. Eu só não sabia o quanto casar faria sentido pra mim, até que nós acordamos hoje de manhã e viemos pra cá. Durante um tempo, na minha vida, eu realmente cheguei a pensar que era passageiro, que era paixonite. — suspira e me olha nos olhos, segurando minha mão — Mas não é… e eu te amo.

Sorri.



***

— Amélia Shaw. — digo encarando sua barriga nua, enquanto estou deitado em seu peito — Soa muito bem.

— Owen e Dom vão nos matar, quando souberem. — ela ri fraco, fazendo carinho na minha cabeça

— Você tem irmãos muito ciumentos, Lília. — franzo o cenho, pensando no que Dom e eu conversamos há meses atrás — Quase psicopatas. — comento, mas não sobre Owen e Toretto

— Eu gosto de ter irmãos. — ela comenta — Sabe, eu sempre fui muito grata pela minha tutora e depois pela sua mãe, mas eu sempre me imaginei numa família grande. Muitos irmãos, sabe? Nos meus sonhos, eu não sabia o que era real e o que era devaneio, mas eu sempre via dois homens. Um deles era o Dom, sempre foi o Dom. Meu Nikito. — sorri se lembrando — Mas o outro homem, eu nunca conseguia ver seu rosto. Talvez fosse eu já fantasiando sobre ter Dom e Owen comigo.

— É. — resmungo pensativo — Talvez fosse.

Não era.

— Podemos ir vê-los? — ela pergunta e eu ergo a cabeça, para olhá-la nos olhos — Estão reconstruindo nossa casa, meus sobrinhos estão enormes.

— É claro que podemos. — sorri — E vai ser uma honra esfregar na cara do Roman que você me escolheu.

— Você é implicante. — ela ri, me dá um selinho e se levanta, despreocupada com sua nudez

— E ele é um abusado. — digo observando sua bunda

— Ai! — ela coloca as mãos na cabeça e eu me levanto, a amparando por trás

Bring Me Back - O Retorno de TorettoWhere stories live. Discover now