vinte e oito.

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ALEXANDRE DAVIES parecia não ter perdoado James pela brincardeira feita no começo de seus sextos anos

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ALEXANDRE DAVIES parecia não ter perdoado James pela brincardeira feita no começo de seus sextos anos.
Era verdade que a Grifinória estava alguns pontos à frente, mas o capitão da Corvinal não parecia nem um pouco preocupado, focando em derrubar o outro da vassoura.

E ver alguém tentando machucar seu namorado não agradava nem um pouco Friday.

— Six, eu preciso que você acerte um balaço em Davies.

O moreno batedor que já tentava fazer
isso, sorriu ao ouvir as palavras da amiga, voando em disparada atrás do balaço, se empenhando muito mais em tirar o capitão dos corvinos de campo.
Defendendo o gol de um dos artilheiros da Corvinal e lançando a Goles em direção de James, Dunequim ao menos quando o taco de Sirius fez o trabalho, só bastou o barulho inconfundível do Balaço contra o corpo de Alexandre, para que ela soubesse que o jogo estava ganho.

— O capitão das águias caiu e Marlene está tão perto do pomo! A Grifinória está com tudo hoje! — Dorcas alegrou a torcida dos leões, e apenas pequenas vaias dos corvinos se distinguiam de uma horda de celebrações — MAS O QUE FOI ISSO?

Marlene estava caída, aparentemente bem, mas com os olhos marejados, abaixando-se a tempo de vomitar na areia fofa que envolvia a grama do campo.

— McKinnon pega o pomo!

— Com a boca! — James gritou, levantando a mão da apanhadora com o pomo nos dedos.
Aquilo havia sido inédito, de fato.

— MCKINNON! MCKINNON!

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— MCKINNON! MCKINNON!

Os gritos dos leões inundaram o salão principal, todos cientes do show que seria feito  logo em seguida; bem, menos Friday.

Sirius e Potter carregavam Marlene nos ombros quando finalmente chegaram, trocando sorrisos sugestivos.
McKinnon que ainda segurava o pomo, roubado por James ao fim da partida, entregou uma mini embalagem para o garoto.

Lily, Remus e Peter pegaram os braços de Dunequim e a ruiva tampou os olhos azulados da amiga.

— O que vocês estão fazendo?

Quando finalmente pôde enxergar, James estava lá. Bem a sua frente e de pé na mesa da Sonserina. — porque ele não perderia a oportunidade de pisar ali.
Os olhos esverdeados saltados por trás dos óculos, admirando a namorada e suas feições recheadas de vergonha.
Com um sorriso afável, Friday leu as palavras escritas no moletom de James.
Eu amo sexta-feira.

— Você é um bobo. — as bochechas de Friday refletiam a mesma coloração do leão, no símbolo de seu uniforme — Vai me dizer o motivo de tudo isso?

Brincando com uma pequena mecha de cabelo louro, Potter a olhou como se fosse óbvio.

— Você perguntou se podíamos ser normais. — ele deu de ombros — Então estou agindo como um garoto normal e apaixonado. E também, faz um ano desde o nosso primeiro beijo.

— Então você esteve contando?

Em volta dos dois adolescentes, alguns colegas aproveitavam o momento para se declararem as suas paixões. James realmente havia feito uma coisa boa.

Em tempos de guerra, era bom que as pessoas se sentissem amadas.

Sirius e Remus observavam os dois amigos com apreço, James e Friday eram o par perfeito; era algo indiscutível.

— Pontas tem sorte. — Remus sorriu ao testemunhar um beijo do casal.

— E você também. — agarrando o garoto a sua frente, Sirius tascou-lhe um beijo acalorado.

E apesar de todos aqueles sentimentos joviais e inquietantes; um pensamento em comum rondava a mente de todos os grifinórios ali presentes. E não só deles, já que alunos de todas as casas previam a guerra eminente.

A cada dia, os casos de atentados e assassinatos contra trouxas, nascidos trouxas e mestiços aumentavam; as manchetes não se tratavam de outra coisa.
Os membros do corpo docente andavam interceptando os jornais, estava mais que claro. Ou se não, os alunos só falariam disso nos corredores.

O medo percorria o corpo de todos os bruxos, desde aqueles que estavam do lado certo, até os do lado errado. Já que uma coisa era certa, mortes aconteceriam. Mais mortes do que jamais havia sido visto.

E mesmo dentro das fortalezas de Hogwarts, mesmo após um jogo de quadribol, — o qual levava a cooperação entre a maioria dos alunos — mesmo com todos os esforços de aurores para prenderem bruxos das trevas, cada um dos estudantes sentia o peso de suas escolhas diárias.

E uma hora ou outra, teriam que arcar com suas ações. Os que sobrassem e se sacrificassem pela causa se tornariam lendas.

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✓  FRIDAY ━ JAMES POTTER.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora