trinta e seis.

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MEIA DÚZIA de bruxos empurraram a porta com força

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MEIA DÚZIA de bruxos empurraram a porta com força.
Sammy e Friday seguravam frascos cheios de remédio e ervas medicinais.
Ainda estavam abaladas pela morte de Richard, no entanto, não podiam deixar de se preocuparem com os cuidados médicos da ordem e sentir adrenalina era até bom, assim Friday podia esquecer de tudo por um minuto.

Sirius rugia de dor, deitado no chão e tentando não olhar para o arranhão sangrento em seu peitoral. Sammy encontrava-se logo do lado dele, limpando e passando cremes no machucado.

— O James... ele não conseguiu entrar, está lá fora.

O coração de Friday parou. Remus também precisava de ajuda, Regulus também precisava de ajuda, Lily também precisava de ajuda e haviam tantos outros rangendo os dentes e gritando de dor.

— Friday, vai! — Remus berrou, apontando para a porta e puxando uma linha vinda de seu braço, fazendo pontos em si mesmo.

A porta foi escancarada por Friday e James ao menos tinha conseguido passar pela proteção ao redor da casa com a perna daquele jeito. Seu corpo estava envolto em uma poça de sangue e seu rosto todo machucado.

— Ah meu Merlin... Eu vou ter que arrastar.

— Não, não! Doí demais.

Ela tinha os medicamentos para ajudá-lo, estariam desprotegidos, mas a probabilidade de encontraram-os era mínima e James precisava de tanta ajuda...
Friday não via outra opção.

— Vai doer mais, mas eu te juro que vai passar.

— Eu confio em você.

O coração dela que já estava fraco, se despedaçou ali. Potter confiava demais nela e caso fizesse algo errado ele poderia perder a perna. Primeiro o seu pai, e depois James. Acabaria perdendo os dois se não agisse rápido... e doeria demais.

Entrelaçou seus dedos nos de Potter, para que ele pudesse descontar sua dor e nada mais, e aplicou a essência de ditano.
Achou que James acabaria arrancando sua mão com a força que ele a apertava a cada gota despejada no ferimento.
James urrava, mas a medida que Friday passava mais poções o ferimento diminuía de sua forma escancaradamente imensa e com o tempo foi possível que Dunequim o arrastasse para dentro da casa, onde as duas mulheres louras puderem enfaixar a perna dele e o medicarem com analgésicos.

Ao fim de tudo, Friday tremia como nunca antes. Lágrimas grossas pendiam de seus olhos, a imagem de seu pai jogado numa cama de hospital e o ensurdecedor barulho dos aparelhos sem sinal de vida misturava-se com de James ensanguentado.

— Lobisomens nos encontraram... eles me seguiram e Voldemort já sabia de tudo! Eu sou tão burro. — Remus bateu com força na parede, um estalo se ouviu e ele gritou. Havia quebrado a própria mão.

Todos perderam o controle.
Sirius começou a berrar, falando que Remus não tinha culpa nenhuma e Lily se desesperou pedindo para que os dois se acalmassem.
Regulus também entrou em uma discussão com Frank e Alice, alegando que eles não tinham feito absolutamente nada durante a ação e os Longbottom não deixaram barato, pois ingressaram na briga.

— CHEGA! — James se esforçou para falar alto, mas sua voz parou no meio da garganta e ele escondeu o rosto entre as mãos.

Friday era a única que já não estava mais ali.

Soluços audíveis vinham do último quarto no corredor, Sammy saia de lá com o rosto vermelho e as mãos juntas

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Soluços audíveis vinham do último quarto no corredor, Sammy saia de lá com o rosto vermelho e as mãos juntas.
Já avisara para todos da casa que Richard havia falecido e pedira que não incomodassem a filha, mas precisava tentar falar com ela e consola-lá. O que tinha dado totalmente errado, levando apenas a mais soluços e choros da mais nova.

— Sammy, eu... — pela segunda vez a voz de James falhou enquanto ele mancava até alcançar a mais velha.

— Talvez você deva vê-la. Ela pode acabar se abrindo com você.

— Eu duvido disso.

Uma risada pequena saltou dos lábios de Dunequim.

— Vocês ainda tem aquela coisa que tinham antes, a mesma coisa que eu tinha com o pai dela.

— Vocês se odiavam? Por que no momento, ela me odeia.

— Amor, querido. Dá para ver nos olhos.

Potter engasgou. Dava mesmo para ver?

A resposta era não.

Tudo que via nos olhos de Friday era medo, angústia e raiva.
Estava com os braços pressionando a perna contra o peito e seus olhos inchados pediam socorro, socorro de tudo.

— Você está bem?

Claro que ela não estava, James só não sabia o que perguntar e o silêncio definitivamente não era uma opção.

— Como se você se importasse. — a loura tentou responder em tom alto, focada em parecer bem, mas tudo que conseguira foi um sussurro.

— Eu entendo o motivo de estar na defensiva, realmente entendo. Mas também entendo como é perder o pai.

Dunequim não respondeu. Seus sentimentos variaram entre socar Potter e abraçar Potter.
James escolheu para ela, a apertou num abraço, sentindo uma dor forte no arranhão monstruoso de sua perna, quando Friday se entregou aos seus braços e deixou o peso de sua cabeça tombar nele.
Ela não parou de chorar por um minuto, mas Potter se sentiu prestativo e incluso novamente. O que já era um início.

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✓  FRIDAY ━ JAMES POTTER.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora