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DURANTE TODOS OS SEUS ANOS EM HOGWARTS, a felicidade que a jovem de cabelos alvos e límpidos sentia ao ir para Hogsmeade não era comparável a nada já vivido por ela

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DURANTE TODOS OS SEUS ANOS EM HOGWARTS, a felicidade que a jovem de cabelos alvos e límpidos sentia ao ir para Hogsmeade não era comparável a nada já vivido por ela.

Ao palpitar do relógio, marcando meio dia em ponto, ela, Dorcas e Frank Longbottom foram liberados na entrada do vilarejo completamente bruxo, junto de mais 150 alunos de Hogwarts.

Sol quente refletia em seu rosto, se osculando nas suas bochechas rosadas em tom cereja; com sardas claras.
Seus olhos azul mar aberto pararam numa lojinha rosada, na Rua Principal da aldeia, com uma atendente já idosa, gordinha e com babados na saia.

— Chegamos. — sorriu satisfeita, vestindo sua jaqueta acobreada, em contraste perfeito com seu cachecol vermelho e dourado da casa dos leões.

— Combinamos de ir ao três vassouras, não à casa de chá da Madame Pudifoot, por favor Friday, não me faça entrar nesse lugar rosa e apertado. — a voz incomodada de Frank soou pelos ouvidos da loira, a lembrando da promessa que fizera assim que saíram de Hogwarts, escoltados pela professora McGonagall. 

— É um lugar adorável, Frank! Eu prometi para Madame Pudifoot que a veria quando viesse a Hogsmeade. Não posso simplesmente descumprir uma promessa.

— Então é só fingir que não veio, pronto. — Dorcas simplificou com seus olhos escuros fitando a amiga, se divertindo com alguns alunos observando a Casa dos Gritos, a casa mais mal assombrada da Grã-Bretanha — Além de que você também nos jurou, não fazer como da última vez e nos arrastar para dentro dessa loja cafona.
Sério, ano passado acharam que eu e Frank éramos namorados!

Tá, estraga-prazeres. Eu só queria uma bolacha amanteigada — ela murmurou, pisando forte e espalhando folhas de outono no chão com suas botas pretas, indo em direção ao restaurante mais lotado do vilarejo.

Nessa época do ano, o três vassouras ficava lotado de estudantes, querendo escapar do início de frio que término de setembro ameaçava. 

Friday fez uma carreta quando viu a multidão, pedindo para que seus dois pés esquerdos não a constrangessem.
Ela se aproximou dos amigos, animada com o cheiro de cerveja amanteigada.

— Vê se não esbarra em ninguém, da última vez você mandou duas garotas para a enfermaria, e ficou perfeitamente bem.

Dorcas precaveu, assistindo a amiga desviar de uma montanha de alunos terceiranistas.
Friday assentiu, como se não tivesse tropeçado no artilheiro da Lufa-Lufa assim que entrou no restaurante.

— Animais não são permitidos. — uma voz preencheu o ambiente, em tom ríspido e mal humorado.
Sirius Black olhava diretamente para o amasso de Friday, Aslam.

— Então o que faz aqui? — Friday perguntou, ironicamente, lançando um sorriso maldoso para o garoto.

Sirius abriu a boca para responder, mas foi puxado pelos ombros por um garoto alto e com o rosto repleto de cicatrizes recém feitas.

— Por que é tão rude com ela? — perguntou, fazendo o amigo sentar na mesa, ao lado de James Potter e Peter Pettigrew. — Além de que, de fato, você é um cachorro.

— Ela anda com o meu irmão, Remus! Automaticamente vai para a lista negra de Sirius Black. E você viu aquele sorrisinho dela? Age como uma cobra!

— Nunca ouvi tamanha babaquice, mesmo vindo de você. Aliás, pior seria se ela andasse com sua prima, Bellatrix. Regulus nunca fez nada para ninguém.
E de onde você tirou essa lista?

— Detesto concordar com o Sirius, talvez nem tanto, mas Friday é estranha. Se divide entre pessoas boas da grifinória, como Dorcas e Frank, e pessoas da sonserina. E a lista não é só dele; é nossa.

— Bem, eu concordo com Remus — Peter arriscou, sendo concebido com olhares de desaprovação. — Vamos pessoal, Sirius implicou com ela por causa de um gatinho!

— Obrigada! — Remus batucou na mesa — Vocês podem não perceber, mas parece que vocês gostam dela, pegar no pé de alguém assim não é coisa normal.

— Nunca! — James e Sirius falaram em uníssono.

O felino rosnou para eles, se acomodando nas pernas de Dunequim, de forma que ninguém conseguisse o ver; era um gato pequeno, com os pelos malhados e grandes orelhas para combinar com seu rabo, semelhante ao de um leão, como o do emblema da Grifinória, dos três adolescentes sentados em uma mesa escondida.

— Remus me disse que Sirius fugiu de casa, talvez seja por isso que está agindo assim. — Dorcas lamentou, passando os dedos entre seu cabelo escuro e enrolado.

— Já se passaram seis anos, e ele ainda olha para mim como se visse uma praga. — Friday negou, fingindo não ver os olhares feios que James e Sirius distribuíam em direção a ela — Isso não tem nada a ver com ele estar emocionalmente abalado, ele me odeia por andar com o irmão dele.

— Sirius é um idiota, isso não é surpresa para ninguém. Mas olhe pelo lado bom, Remus parece gostar de você. — Meadowes opinou, abraçando seu próprio corpo quando o frio repentino se chocou contra o peitoral dela.

— Ele não é má pessoa. — Friday deu de ombros acompanhado os amigos para o lado de fora do restaurante, Remus era ótima pessoa na verdade — Uma vez me ajudou em um trabalho de aritmancia.

Frank deu uma risada sugestiva, parecendo pensar a mesma coisa que Dorcas.

— Vocês são impossíveis. — Dunequim deu um sorriso bobo — Não sei nem porque somos amigos.

— Porque nós somos as pessoas mais adoráveis do mundo.

Longbottom franziu a testa, logo após falar aquilo, apontando para uma esquina escondida.
O pé de uma pessoa levitando era visível e uma cueca largada no chão.

— Não, eles não estão fazendo isso. — Friday disse, com os olhos claros arregalados em ódio.
A moça loira sacou a varinha, escondida atrás de uma estátua e a apontando para James Potter. — Qual é o problema deles?

Dorcas e Frank se entreolharam, acompanhando a amiga e pegando as varinhas, Aslam se preparou entre os braços da dona, sentia prazer em ajudá-la e arranhar as pernas dos marotos.
O amasso pardo ronronou, recebendo o carinho de Dunequim.

Expelliarmus! — os três disseram, juntos.

— Fácil como arrancar doce de criança. — Dorcas concluiu, guardando a varinha no bolso de trás do seu jeans.

O único maroto com a varinha ainda em mãos era Remus Lupin, portanto, o único entre eles que não tirava uma com a cara de Alexandre Davies, o capitão do time de Quadribol da Corvinal.

— Mas que diabos foi isso? — Sirius exclamou, assustado.

James cruzou os braços, aborrecido assistindo Alexandre sair correndo deles, com a cueca em mãos e calça abaixada.

— Talvez seja um vestígio do universo, para vocês pararem com isso — Remus sugeriu, baseado na crença budista, conhecida como Carma.
Sem se preocuparem em olhar os arredores; nenhum deles percebeu três adolescentes da casa dos leões, atrás de uma estátua de gárgula cega rindo em silêncio deles.

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✓  FRIDAY ━ JAMES POTTER.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora