- Seu marido tá carente — Disse Emi se sentando no sofá. Eren andava estressado com alguns problemas no serviço, sabe? Matar titãs, o de sempre. Eu e ele havíamos discutido, pois quando ele está puto com algo, ele age de duas formas: surta e xinga tudo, ou fica calado e se isola. E isso me irrita pra cacete, tá irritado? Fala. Não fica de cu doce, não. Ele me prometeu que quando estivesse chateado com algo, ele contaria para mim e tentaria resolver da forma mais pacífica possível.
- Ele é seu pai, mocinha — Falei, enquanto retirava meu café do fogo.
- Sério, mãe, ele carente é a pior coisa do mundo. "Ain, você prefere ficar com seus namoradinhos ao ver filme com seu pai" — Dizia ela tentando imitar a voz de Eren. Confesso que deixei uma risada escapar, Eren odeia que sua pequena já não more mais em baixo de suas asas, o que é adorável.
- Ah, filha, antes o seu pai carente do que calado, convenhamos — Me estiquei sobre o balcão da cozinha enquanto analisava ela estirada no sofá.
- Eu acho que ele tá precisando daquilo — A garota fez sua famosa cara de "sabe tudo".
- Pare de falar bobagens! — Repreendi, mas acabei rindo, realmente, Eren e eu não trasávamos fazia mais de duas semanas, tudo por culpa do bendito trabalho.
- Ah, mãe... Eu sei que você tá velha, nem sei se aguenta, mas tenta. Pois eu não aguento mais o papai de mal humor e carente ao mesmo tempo, parece até uma mulher de tpm eterna. — Disse Emi começando a folhear uma revista. Ela é adotada, não é possível.
- Meu Deus, Emi... É lógico que eu aguento. Tá me tirando? — Brinquei e ela caiu na gargalhada. Nós conversávamos tranquilamente quando a porta se abriu, Eren havia chegado do serviço. Ele estava um caco.
- Cheguei... — Disse ele desanimado.
- Por quê esse desânimo, meu amor? — Questionei sorrindo para ele, mas quando olhei Emi, ela me encarava mortalmente, provavelmente não queria ouvir seu pai reclamar durante três longas horas.
- Ah, o de sempre... O nanico me encheu o saco durante um século — Disse ele entrando na cozinha, ele serviu um pouco de café e se posicionou atrás de mim, segurando minha cintura com uma das mãos, enquanto usava a outra para segurar a xícara. - Qual era o assunto? — Questionou ele.
- Ah, gente tava falando de como nós não transamos mais como antigamente — Falei e Eren instantaneamente se engasgou com o café.
- Amor, não fala isso — Ele ficou super vermelho enquanto me encarava.
- Que isso, hein, pai? Se continuar assim, a mamãe vai procurar o tio Jean... Tô sabendo de uns negócios aí... — Emi dizia, enquanto lutava para não morrer de rir.
- Que?! — O moreno me encarou incrédulo.
- Ela tá certa — Afirmei entrando na brincadeira.
- Aquele cara de cavalo que tire o cavalinho dele da chuva, sua mãe já é minha. — Disse ele colocando a xícara no balcão e me agarrando logo em seguida.
- Por quê se não vai tomar um banho, pra gente ir ver um filminho agarradinhos na cama? — Sussurrei em seu ouvido, o fazendo se estremecer todo. Fofo.
- Certo, certo, certo — Ele se apressou em ir pro banheiro, mas logo chamei a atenção dele.
- Não tá esquecendo de nada? — Questionei e ele fez uma cara pensativa antes de vir correndo deixar um beijo em minha bochecha. Aonde já se viu? Sair sem beijar a esposa? Esse Eren... Vou ser obrigada a castigá-lo na cama hoje.
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- Aí, não, não, não sou obrigada a ver isso. Tchau, família. Boa transa — A garota catou a bolsa e saiu o mais rápido possível de casa. Eren e eu nos encaramos constrangidos, mas acabamos rindo da situação. Aproveitei que tínhamos a casa só para nós e botei em prática as diversas fantasias sexuais que eu estava planejando fazer.
