Shikamaru Nara • ajudando com o sapato

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Narradora

7:06 da manhã. Os pássaros cantavam serenos encima dos muros das diversas casas da cidade, dando mais beleza naquela manhã a Konoha. O sol que trazia a sensação de calor dava vez ao vento gelado que batia contra a pele dos Naras, que, por sua, aproveitavam a sensação um nos braços do outro encima de sua cama espaçosa.

As conchas brancas estavam enroladas nos corpos nus dos dois, na esperança de mantê-los aquecidos. Sn, com as costas sobre o marido, sentia a mão do homem acariciando sua enorme barriga, na qual Shikadai chutava insaciavelmente.

— ele está agitado... — Shikamaru disse, curioso por seu filho estar tão agitado. Sua cabeça se apoiou no ombro da garota, com o olhar fixado sobre sua barriga.

— ele costuma ficar assim quando você está perto. — ela disse, apoiando suas mãos sobre o joelho do mesmo para se ajeitar sobre seu corpo.
— acho que ele está ansioso para te ver. É, deve ser isso. — as mãos da loira(morena) foram de encontro às dele, aninhando o bebê juntos.

— ou com raiva...

— "com raiva"? — Sn virou o rosto para encarar o marido rapidamente, confusa.

— digamos que ultimamente não tenhamos dado certa "paz" para ele. — sorriu com malícia lembrando das noites anteriores, na qual Sn não o deixava dormir de jeito algum, culpando sempre os hormônios.

— ele que lute, pois eu sou uma mulher com necessidades. — argumentou ela, voltando sua atenção a enorme barriga.

— e o pai dele que lute, para dar conta de suprir todas as suas necessidades, não é, dona Sn? — ironizou apertando mais sua esposa em seus braços. O amor deles aumentava cada vez mais, parecia até uma competição entre eles e o bebê. Após anos de guerra, percas, fome e miséria; eles finalmente se viam felizes, felizes de verdade. Os sentimentos eram tão reais que mal cabiam nos peitos de ambos.

— a mamãe tá gostando, não se preocupe. — um sorriso malicioso se formou no rosto da mulher, deixando Shikamaru super constrangido.

— Sn...

— você fica tão lindo tímido, mamãe gosta disso também. Continue assim. — foi as últimas palavras ditas por ela antes de saltar da cama, deixando o moreno desfrutar da cena de cada pedacinho de seu corpo — que embora estivesse com a barriga enorme — não deixava de ser super sexy.
— estou com fome, mas estamos sem pão. Precisamos ir à padaria. — suas mãos pegavam algumas peças de roupa no guarda-roupa enquanto seu marido a observava com um brilho nos olhos.

— se alguém tivesse me dito a alguns anos atrás que eu estaria casado com uma mulher tão linda, eu não acreditaria. — ainda sem sair da cama, Shikamaru abriu a gaveta do criado mudo, retirando de lá uma carteira de cigarros; levou um cigarro até a boca animado, mas então seu olhar se cruzou com o de Sn.
— desculpe, desculpe, força do hábito. — a nicotina logo foi jogada no chão pelo garoto, que pulou da cama na intenção de beijar sn o máximo possível como um pedido de desculpas.

— eu sinto muito por ter que te pedir isso, mas eu fico preocupada com a saúde do bebê. — lamentou. Ele a abraçou rapidamente enchendo seu pescoço até a boca de beijos rápidos.

— não me peça desculpas por fazer o mínimo como pai. Você sabe que a sua saúde e a do Shikadai são sempre minhas prioridades. — ele dizia com as mãos ao redor das costas da mulher, ainda nua.

— certo, eu estou com muita fome, sério. — ela largou os braços calorosos dele por um instante procurando roupas no armário para ambos. Ambos colocaram casacos de mangas longas por conta do frio.

...

— pegou a carteira, querido? — sn questionou fechando a porta da sala, enquanto ele a esperava escorado no portão de casa, com um cigarro apoiado sobre os lábios. Ele sempre fumava o mais longe possível de Sn, por precaução, até está tentando parar, mas tem sido uma missão difícil para alguém que tem esse hábito a tantos anos.

— peguei. — afirmou, observando sua esposa se sentar na varanda para colocar seu calçado, o que está sendo uma missão difícil para ela por conta da enorme barriga que te atrapalhava até de ver seus próprios pés.

— ajuda! — ele rapidamente tragou uma última vez o cigarro antes de descartá-lo na direção da terra do canteiro. Seus joelhos foram em direção ao chão, se ajoelhando frente a sua amada, suas mãos pegaram o sapato das mãos dela e foi tentando ser encaixado da forma mais delicada possível em seus pés, que embora inchados pela gravidez, ainda estava radiante aos olhos de Shikamaru.
— te amo. — murmurou ela sorrindo bobinha.

— também te amo, nervosinha.

— também te amo, nervosinha

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— prontinho, senhora Nara. Sapato colocado. — falou auxiliando-a à se levantar.

— obrigada, meu bem — ele sorriu ao vê-la contente apenas por colocar um par de sapatos. O moreno acabou não contendo seus lábios, que ansiaram pelos dela afim de demonstrar qualquer tipo de afeto desesperado. Com uma das mãos no pescoço de sua parceira, ele guiou um beijo delicado e amoroso.

— eu te amo tanto — sorriu ao lagar os lábios da mesma.

— por que isso do nada? — perguntou, curiosa pela atitude repentina.

— porque eu te amo, apenas isso. — reforçou mais uma vez o que ele vem dizendo todos os dias a cada ano que se passa.
— vamos? — ofereceu o braço a ela, que aceitou sem hesitação. Readiante o olhar dos dois ficavam quando certos tipos de carinhos eram demonstrados tão genuínamente por qualquer um deles. O amor é algo admirável.

𝐈𝐦𝐚𝐠𝐢𝐧𝐞, 𝚊𝚗𝚒𝚖𝚎𝚜Onde as histórias ganham vida. Descobre agora