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Barbara não conseguiu chegar a tempo de ver Lewis, pois a porta estava trancada e ninguém conseguia falar com ele. A oitava posição não era ruim. Angela a impediu de continuar esperando pelo amigo do lado de fora, Hamilton não estava pronto para conversar. Seria inadequado se atravessasse o paddock para parabenizar os outros pilotos, então permaneceu na Mercedes apenas assistindo pela televisão a grande comemoração.
— Acho que a festa não vai acontecer.
Virou-se na direção da voz feminina, encontrando Taylor. Ficara ao lado da modelo durante a corrida, e enquanto ela torcia pelo Lewis, Barbara não conseguiu parar de pensar em Daniel. Sentiu-se mal quando quase soltou um grito ao vê-lo passar por Max e pela bandeira quadriculada.
— Ele só precisa de um tempo. – garantiu.
Lewis era muito perfeccionista, ter perdido aquela corrida com certeza o desestabilizou, principalmente porque não conseguiu o pódio. Parecia o fim do mundo nas primeiras horas, mas ele ainda era o heptacampeão, a esperança da nova geração. Sairia do poço pronto para comemorar.
— Vocês se conhecem há muito tempo.
A húngara assentiu, não gostando muito do rumo da conversa.
Deveria ter ficado com Stella, mas a loira quis brindar com os vencedores. Concordou em acompanhar a amiga em todos os lugares para que conhecesse, Max quis conversar com celebridades conhecidas e tirar algumas fotos, Barbara esteve com ela em todos os momentos, e ás vezes ficou pela obrigação em grupos de modelos que sequer tinha alguma afinidade.
— Ele fala muito de você.
Barbara coçou o queixo voltando a olhar a televisão. Parecera uma cena de Verstappen jogando champanhe no rosto do amigo, depois bebendo de seus sapatos.
— Impressão sua!
— Claro que não, ou então não estaria comentando.
— Hum.
Cruzou as pernas. Ouvia de longe os carros sendo desmontados, o falatório comum da equipe.
— Não acredito que seja verdade o que os sites dizem.
— Não é verdade. – disse rapidamente.
A ideia absurda que ela estava com Lewis Hamilton ultrapassaram milhares de limites, começando pelos fotógrafos na entrada dos hotéis, pessoas impedindo que saísse de carro, as perguntas absurdas nas conferências do amigo, olhares e cochichos. Eles não estavam namorando! Não gostava de ler nem as felicitações dos seus fãs pela troca. A pior parte era pensar que talvez Daniel se importasse com toda essa fofoca.
