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Daniel não subiu no pódio na Holanda, mas não fazia diferença, porque Max estava lá, e ele ficou muito feliz com o resultado. Ter chegado a Monza renovou completamente suas expectativas de vitória. Ele estava fazendo um ótimo trabalho na McLaren, vencendo e pontuando muitíssimo bem, tendo ao seu lado um grande amuleto da sorte, agora bastava somente fazer um ótimo trabalho para impressionar o sogro.
— Vai ser supimpa correr aqui Danny! Sinto em minhas veias!
— Você disse supimpa?
— É um vocabulário novo, porque estamos jogando com Max e ele não pode xingar, então temos nos empenhado em fazer o mesmo, para Maxine.
— Que bom, assim você mantem o ritmo para quando for a minha vez.
— Você vai ser pai também?
— Um dia sim.
Lando olhou-o surpreso com suas palavras.
— Mas você começou a namorar agorinha, como isso é possível.
— Bem, eu estou muito apaixonado, e disse ao pai dela que vamos nos casar, preciso honrar o compromisso.
— Nossa, você é serelepe.
Daniel parou de caminhar para encarar o britânico e seus olhos arregalados.
— Serelepe?
— Essa palavra eu disse de propósito, eu gosto do som.
Continuaram a caminhar juntos.
Viajaram até a McLaren para discutir alguns planos de marketing. Zak sugeriu irem com tudo para Monza, pois a Ferrari faria o mesmo. Daniel estava confiante com a vitória.
— Não conta pra ninguém sobre isso, porque quero que seja uma surpresa no momento certo.
— Jamais contaria, não sou fofoqueiro igual o Pierre.
— É sim!
— Hum, apenas em grandes oportunidades.
Entraram na sala de reuniões.
Zak sorriu ao vê-los, assim como a equipe. Os encontros geralmente não eram enfadonhos, levavam algumas horas, rendendo um almoço em grupo, uma olhada no celular e mais tempo juntos.
— Como vai a Barbara? – Zak perguntou simpático.
Todos já haviam saído, restando os dois pilotos e o chefe de equipe. Alguns minutos jogando conversa fora seria o suficiente.
— Trabalhando em Milão, naqueles festivais chiques que te deixam bonitão.
— Por isso você veio sem reclamar. – Lando bufou – Não aprende nunca.
