Epílogo

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Ela estava onde queria, com as pessoas que a amavam e lhe protegeriam.

Realmente existia uma emoção gigantesca em casar no lugar onde cresceu. Não havia escolhido uma grande catedral em Budapeste, pois ficou feliz com a simplicidade sugerida. Sua mãe não parava de sorrir e chorar, enquanto o pai não acreditava que Daniel havia ido tão longe trazendo um neto antes do casamento. Barbara imaginou que a notícia fosse desestabilizar a família, porém apenas o pai pareceu chorado. Todos ficaram felizes com a notícia de finalmente um bebê nascer.

Claro que as boas notícias trouxeram um casamento apressado, mas ela não se importava mais com detalhes tão pequenos.

O sonho bobo de ter um vestido branco bonito, e um buquê, finalmente estava se realizando.

Anita olhou-a mais uma vez, sem conseguir acreditar que veria sua irmã casando-se. Nem mesmo ela conseguia acreditar que não era um sonho.

O que seria uma cerimônia simples tornou-se uma grande celebração. Barbara criou laços novamente durante aquele ano, conheceu pessoas de muitos países, fortaleceu amizades antigas, encontrou-se mesmo crendo ser impossível. Os sorrisos direcionados a ela aqueceram seu coração. Todos felizes por ela. Por eles.

Finalmente encontrara alguém para segurar sua mão por toda a eternidade.

Barbara acordaria no outro dia sendo uma Ricciardo, e não pensava em voltar atrás. Eles construiriam uma vida juntos. Beijaram-se após o aceito. Entrelaçando seus futuros.

Aquele ano tinha tudo para ser o melhor de suas vidas, mas a temporada não era tão incrível quanto o casamento. Daniel não se destacou com a McLaren, mesmo tendo um título e sendo o número um. Mercedes encontrava problemas intermináveis no carro, e Lewis fingia não enxergar o óbvio. O ano era completamente da Ferrari.

Ela estava no último mês da gravidez quando escolheu não ficar de fora. Todos estavam sendo super protetores com tudo relacionado à Barbara. Havia tantas pessoas na mansão que estava quase acreditando ser natal, Daniel contratou bastante pessoas para que ela não fizesse absolutamente nada, nem sua própria mãe a deixava quieta. Essa foi uma das razões pra ter fugido no meio da noite, sendo avisada por Aspen que cometeu um grande erro.

A húngara chegou a Silverstone chamando bastante atenção, duvidando ser porque era uma modelo famosa. A gravidez lhe deixou gigante, mesmo com seus esforços de malhar para não perder o ritmo. Três meses atrás esteve na capa na vogue e não se sentiu bem com as fotografias, mas deixou passar porque aceitou o dinheiro.

— O que você está fazendo aqui? – Daniel dissera desesperado – Ficou louca?

— Não me chame de louca!

— Barbara, você quer parir durante a corrida?

— Cala a boca! Se você pelo menos conseguisse pessoas suficientes para empurrar esse carro, eu estaria em casa com meus pés pra cima e feliz. – apontou para o próprio rosto – Estou triste.

Zak aproximou-se com um sorriso, mas afastou-se ao perceber que o casal não estava em um bom momento.

— Melhor você entrar, e esperar por mim. Voltaremos para casa assim que terminar.

Sentia-se cansada de apenas esperar. Seu filho detestava quando ficava parada por muito tempo, a criança certamente queria andar com suas próprias pernas e ficar longe o suficiente da mãe.

A corrida fez Barbara ficar mais nervosa. Tudo estava indo de mal a pior. A Mercedes não entraria para os construtores naquele ano, e estava longe de Lewis conseguir o octa. A torcida em Silverstone não era de predominância Mercedes, os tons vermelhos tomou absolutamente tudo.

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