A Grega

Prólogo

LEIAM OS AVISOS INICIAIS!

Olá! Para começar, sejam bem vindos.

Avisos chatos de se ler, porém, conhecendo as bênçãos, necessários: a fanfic é dinâmica Enemies to Lovers. Ou seja, antecipadamente avisados que Camila e Lauren se odeiam nesse início. E não, elas não são pessoas boas. Lauren tem um caráter extremamente duvidoso, Camila é uma deusa grega de milhares de anos (e todo mundo sabe que quanto mais velhos os deuses são, piores são).

A parte mitológica da fanfic não tem nada a ver com Percy Jackson e os Olimpianos, é tudo com base dos poetas gregos Homero e Hesíodo. Lauren é de uma religião que caiu em desuso por cultura usurpada, a Helenista, ou seja, Lauren já acredita e cultua os deuses. Meu pedido é, por favor, evitem comparações com outras obras literárias.

A fanfic tem uma pegada muito mais sensual do que estou acostumada, mas isso não significa hot a torto e a direito. Tudo em seu devido tempo e momento. Vai ter bastante hot, porém não é fanfic gênero hot, então tudo com moderação. Todo mundo que me segue no twitter sabe que eu detesto escrever hot e não acho que faço isso bem, então...

A fanfic tem playlist musical na conta soulhabib do Spotify e postei link no meu perfil do twitter.

Dado todos os avisos, aproveitem a fanfic das gays trambiqueiras de mitologia grega.

Boa leitura!

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Prólogo

Era uma noite chuvosa, por um tempo que a Deusa da Boa Morte, fadada a viver no Submundo, já não mais contava as horas ou os dias. Macária tinha a mesma beleza etérea e fenomenal de sua mãe, Perséfone, o mesmo cheiro feminino envolvente de romã e flores. Olhos intensamente castanhos, soturnos, contrastando com sua pele bronzeada e os longos cabelos castanhos chocolates. Ainda sim, presa no Submundo.

Para caso tenha alguma dúvida, nem sempre Macária teve traços de crueldade. Era uma deusa de índole dócil porque era filha da Morte, mas também era filha da Primavera. Entregava uma boa morte para humanos de bom coração. Passava sempre despercebida por todos, exceto pela alma a qual estava destinada a levar, colocando-o em um sono profundo de tranquilidade e paz para que o levasse até o tribunal de Hades.

Amava os humanos até o momento que foi atraída para uma alma específica. Um belo bebê recém nascido que não deveria ter passado de uma única noite. A deusa olhou para aquela face tão inocente, pura... Olhos tão inacreditáveis que... Simplesmente não conseguiu, não daquela vez. Ao invés de conduzir a pequena e frágil criatura direto para os Campos de Elísios, Macária lhe concedeu uma dádiva que lhe permitiria burlar a morte.

A criança lhe olhava com olhos curiosos e se remexia fracamente com o cheiro inesquecível da Boa Morte, onde todas as noites primaveril e romãs pareciam a acompanhar. Um cheiro tão bom e suave que atraía sua pobre alma mortal. Macária sentia a bebê pronta para abraçar seu destino, ter sua frágil vida levada com apenas duas noites de vida.

Um diamante. Seu pai era o Deus das Riquezas também, um diamante com o dom mais precioso que poderia oferecer a um mortal, enrolou a pulseira de ouro infantil, com um único diamante em seu pulso e sussurrou em seu ouvido ordens que jamais esqueceria: essa criança jamais deveria deixar o diamante cair nas mãos de outra pessoa, era dela, e enquanto estivesse guardado com ela, sua vida seria longa, vigorosa e saudável. As pessoas viriam como um milagre, mas a deusa conhecia a verdade.

Macária cometeu um ato proibido naquela noite chuvosa. A Morte era bondosa, mas não deveria salvar humanos de seu destino. Ela pagou um preço caro por sua decisão, pela incapacidade de levar um recém nascido que não sobreviveria. Ela também passou a contar os dias e o tempo, e se renomeou como Camila.