Caçadores de memórias

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Boa noite!

Ando doente, e esse capítulo era para ter saído mais cedo. O final saiu ruim e está sem revisão, se tiver algum erro de português, por favor, não me avisem porque não vou corrigir. Não esqueçam de favoritar e comentar. Boa leitura.

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Bastou começarem as investigações, que o humor de Lauren voltou ao típico, principalmente no trabalho. Altair não voltou a falar sobre querer falar com Heitor novamente, e Lauren não verificou se ele tinha mandado mensagem ou não. Ela também começou a receber mensagens de pessoas indesejadas.

Faziam dias desde que Lauren tentou entrar em contato com Camila sem procurá-la fisicamente. Estava sendo ignorada e isso era irritante, considerando que a mulher começou a faltar às reuniões sobre a galeria que Lauren estava injetando dinheiro. Finalmente, Lauren estava parando de fugir daquele contato.

As investigações em sua empresa eram minuciosas, mas estava confiante em seu próprio trabalho de esconder tudo que envolvesse lavagem de dinheiro. Lauren pediu todos os levantamentos de lucros e a lista de trabalhadores de todas as minas existentes para Markus. O assunto não deixava Lauren de bom humor, e ficava ainda mais irritada com Floros fazendo questão de ignorar suas ligações e até dos outros sócios dela.

Markus recuou três passos na primeira vez que Lauren o chamou para um reunião. Ele tentou contestar sobre fazer um levantamento tão rápido, mas Lauren foi muito clara: ele não precisava de ter medo do levantamento e da lista de trabalhadores se estivesse tudo regularizado. E que ela esperava que estava.

Lauren não cuidava das minas, e tinha um bom motivo; ela não queria, de forma alguma, entrar na área da empresa que seu próprio pai possuía. Lauren não falava com aquele homem há anos, e ela não pretendia começar agora. Markus sempre foi o representante e o intermediário entre os dois e também fazia um bom trabalho quanto a isso. Ela só queria acabar com aquilo de uma vez.

O fato de tentar pesquisar sobre os desenhos na parede daquele túnel e as escritas por conta própria, a fez negligenciar a empresa por momentos que achou que poderia fazê-lo.

— Mãe? – Altair bateu na porta de seu escritório. Estava fazendo home office, e isso dava liberdade para Altair a chamar pela quinta vez só naquela manhã. Seu filho melancólico e hiperativo parecia ansioso com algo, mas ele não estava vindo falar com ela sobre o que estava fazendo-o ir tanto até ela, apenas para recuar.

— Algum problema? – Ela perguntou, sem tirar os olhos dos documentos e levantamentos que estava fazendo para entregar a Heather e Elizabeth.

— Posso te fazer uma pergunta? – A hesitação na voz de Altair soou mais com urgência do que se ele tivesse tentado ser urgente para ter sua atenção.

Lauren apontou para a cadeira de frente a sua mesa, e arrumou os papéis, deixando-os de lado para olhar seu filho. Poderia fazer depois, já que não tinha trabalho atrasado. Altair sempre tinha uma pergunta, e por mais boba que fosse, ela fazia seu melhor para responder porque Heitor nunca o fez.

Pela milésima vez, Lauren pensou no quão fácil deveria ser um homem... Um homem poderia fazer um filho e abandonar ou até mesmo ser a figura legal quase sempre. Uma mãe não podia deixar seu filho nas mãos do pai e só voltar a vê-lo uma vez por mês porque é certeiro que ele não daria conta.

— Estou esperando – Lauren permitiu a Altair começar a falar. Notou que os cabelos de seu filho estava um pouquinho maiores e caindo nos olhos. — Cabeleireiro, espero que esse seja o assunto.

— James gosta desse cabelo. – Altair comentou baixinho, fazendo Lauren engolir o fato de querer se sobressaltar e controlar suas reações.

— E quem é James? – Lauren perguntou pacientemente. Ele corou, e isso quase fez Lauren revirar os olhos.

A GregaWhere stories live. Discover now