A Grega

Estrela Cadente

Boa noite! Sei que vocês não estão animados para essa, mas vim aqui dar a devida finalização para uma das minhas histórias favoritas que escrevi. Espero que gostem. É a reta final e esse mês se encerra. Comentem e votem para deixar a autora feliz. Boa leitura.

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Inusitado, para não dizer outra coisa. Floros conhecia a mulher baixa, maliciosa e vil com quem se casou de tão bom grado. Sua reação não era natural. Ela estava prestes a provar algo. Lauren Megalos era serva da deusa Atena, e ela nunca perdia em um jogo, mesmo que ninguém soubesse que estava em um antes.

Lauren Megalos tinha uma relação particular com jogos, com a maneira que conduzia sua vida e seus negócios. Era imparável e imbatível no que se propunha a fazer por um belo motivo. Isso lhe conferia uma boa dose de arrogância, mas também eram altas doses de egocentrismo. Sempre atos de uma mulher que conhecia o território que estava pisando, orgulhosa. Uma mulher que teve a vida forjada em circunstâncias pouco favoráveis e fazia questão que a vida também fosse desfavorável para quem insistia em lhe trazer algum dano.

Ela não parava de jogar nem mesmo com sua própria esposa, a mulher que ninguém duvidava ter todo o seu amor.

As mãos deslizaram pelos ombros de Floros tentadoramente, e ela sabe, no seu íntimo, que isso significava estar prestes a ter que se curvar para suas vontades, não importando o quão insanas fossem. Gostaria que desistisse antes que começasse porque não tinha bons pressentimentos sobre a razão daquilo tudo. A historiadora ainda não conseguia se negar a essa mulher.

Megalos encostou os lábios no seu ouvido, lambendo sensualmente, sugando o lóbulo. De pronto, a respiração da Boa Morte se alterou porque ela desceu sua boca para o pescoço com beijos covardes. Todos os seus atos gritavam covardia, ela ignorava estar em um ambiente de trabalho, e também ter acabado de sair de uma reunião. Como negava para aquela mulher incisiva qualquer coisa envolvendo sexo quando seu corpo era vergonhosamente frágil?

— Você deixou nossas bebês com quem? – Floros perguntou tentando fugir das carícias da boca daquela mulher inutilmente.

— Sabe muito bem com quem. Está fugindo de mim, Floros? Podemos foder na sala da minha empresa, mas não aqui? – Ela ronrona.

As lembranças nostálgicas traíram a memória de Camila. Aquele sexo tórrido e intenso que teve na mesa da empresa de Lauren, sendo tão bem tomada. Seu ventre ardeu e ela teve que mordiscar seu próprio lábio para tentar fugir de uma tentação muito maior do que estava tendo. A Boa Morte semicerrou os olhos quando fitou a esposa.

— Tenho certeza que não é viável no momento. – A pele se arrepiando com seus dentes beliscando a pele em uma mordida deliciosa, acompanhada da língua umedecendo o local.

O calor subiu ao pescoço de Camila, fazendo-a gemer quando a boca sugou, marcando seu pescoço com um chupão que seria pouco discreto. Lauren não costumava deixar marcas daquela forma, achava infantil, mas hoje, abriu exceção e foi uma delícia quando sentiu o sugar para arrepiar a pele. Recebeu uma pontada bem em seu pênis, sentindo-se endurecer contra o tecido de seu shorts de compressão.

— Lauren... – Pediu Camila, perdida quando viu seus lábios rosados saírem um pouco inchados dos beijos em sua pele. Estava doida para curvá-la e enfiar-se dentro dela. A lasciva e a luxúria de seu corpo começavam a derreter seus ossos.

— Mas eu estou tão excitada. – Ela murmurou, manhosa. — Eu quero você... faz tanto tempo que não te sinto.

Floros virou a cadeira para ela, afastando seus toques. Se existirem dúvidas sobre algo errado, então não tem mais; se antes Camila Floros nunca fui tão clara sobre a expressão de Megalos quando estava doente por sexo, então seria agora nas palavras mais baixas que conseguia pensar para descrever; Ela tem a expressão de uma vadia safada de quinta categoria, e consegue ser a pessoa mais sexy do mundo mesmo assim. O acréscimo estava no seu olhar. Maquiavélico.