Ilusões

8.7K 1K 1.5K
                                    

Olá! Voltei rápido e mais cedo, não é? Bom, favoritem e comentem para me deixar feliz porque eu mereço por voltar tão rápido. E aqui começa tiro, porrada e bomba. Boa leitura.

-

Ilusões

— 40 milhões de dólares em um "acidente"? Era um carro forte, porra! – Lauren estava descontrolada, irritada com toda a situação. Descontava em seus funcionários de transporte tudo de ruim que aconteceu.

Nos últimos dias, Altair e Lyanna preferiam ficar um pouquinho distantes, mesmo que a exigência fosse os dois jantarem com ela.

Ao que Lauren sabia, Lyanna estava sob sua custódia, e enquanto estivesse, seria tratada como tal e teria o mesmo tratamento que Altair tinha dela. Isso incluía, a garota fazia as refeições na mesa, junto com ela e Altair, não aceitava quando a garota dizia que poderia comer no horário que os funcionários da mansão comiam. Quando Lyanna sugeriu isso, recebeu um olhar frio e um "seja pontual" porque Lauren não iria abrir mão. A garota era, até segunda ordem, uma convidada. Não era uma funcionária.

Mas na última semana, nem mesmo Altair conseguia falar com sua mãe sem se encolher, tamanha a fúria dela. Os dois adolescentes entendiam que nenhum deles era culpado e a raiva não era dirigida a eles. Veja, Lyanna se encolhia e sentia mais medo ainda porque Lauren não chamava a enfermeira, que agora estava morando na casa enquanto Lyanna precisava. Se Lauren estava em casa, ela mesma verificava as feridas da menina que, dia após dia, com cuidados rígidos, melhoraram. Acontece que a raiva de Lauren também triplicou e ela começava a verbalizar os motivos, e começava a exigir saber quem fez isso com ela.

— Não sabemos o que aconteceu, senhora Megalos. – A vice diretora da empresa suspirou, apertando a própria nuca, sabendo o quanto era difícil lidar com aquele temperamento.

— Eu quero um culpado! – Lauren bateu a unha do dedo indicador na mesa e então apontou para a mulher. — Encontrem um culpado, e não me façam procurar eu mesma ou todo mundo vai se arrepender do dia que nasceu.

Abruptamente, Lauren deixou a reunião e bateu a porta de seu escritório. Ela apoiou os cotovelos nos joelhos ao se sentar na cadeira presidencial, respirando fundo e puxando os fios de cabelos escuros para trás, com a cabeça fervilhando de problemas. Os olhos verdes caíram no telefone por alguns segundos de seriedade, então balançou a cabeça negativamente antes de tomar aquela decisão extrema.

Discou o número de uma de suas clientes britânicas, cumprimentando-a em inglês formal e rígido. Lauren odiava recorrer para aquela mulher em específico; não odiava a mulher, muito pelo contrário, respeitava-a, e era sua amiga, mas se fosse ser honesta, os métodos dela eram os últimos que poderia pensar em recorrer.

— Bom dia, Heather. – Lauren cumprimentou, não fingindo felicidade quando o telefone foi atendido no quarto toque. Claro, se tratava de uma mulher também muito ocupada.

— Lauren Megalos. Quanto tempo! Achei que não fosse entrar em contato por algum tempo depois de seu divórcio e a mudança de país. – A mulher parecia, na verdade, estar se divertindo com algo, e ouviu a voz de uma mulher atrás da linha. — Desculpe, é a minha esposa. Imagino que, para ligar, algo importante aconteceu?

— Algo importante aconteceu ou coisa assim. – Afirmou Lauren, então limpou a garganta. — Mande lembranças para Elizabeth. Ah, velha amiga... Você se importa em me ter abusando da sua amizade?

Sabia que tinha que agir com cuidado com Heather. Não era uma mulher tão mais fácil de lidar, e talvez tivesse um temperamento pior do que o de Camila Floros. E isso era ridículo de se pensar porque Floros quase a enforcou dias atrás.

A GregaWhere stories live. Discover now