- Capítulo 29 -

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-JOANA FLORES-

Quase corri de volta pro meu quarto, quando vi que Gael veio atender a porta apenas usando um short curto de seda, me dando a total liberdade para olhar seu lindo corpo escultural.

— Joana?

— Oi... eu... eu... — Balbuciei. Eu não conseguia dizer nada. A cada dia, eu me sentia mais atraída por ele. Até seu jeito perigoso e misterioso estava me deixando ouriçada.

— Seu jantar — estiquei a bandeja em sua direção. Vi quando ele sorriu torto, ignorou a comida oferecida e voltou a se jogar de cara na enorme cama, onde cabiam umas três ou quatro pessoas juntas.

— Eu não preciso de comida, preciso de um massagista — ele resmungou.

Entrei no quarto devagar, observando cada coisa. Embora a decoração fosse masculina, em tom azul e cinza, era bonito e bem organizado. Fiquei grata por não ter nenhuma porta vermelha. Coloquei a bandeja em cima do móvel e me sentei na cama.

— Você está muito mal? — Perguntei.

— Não! — Respondeu com a cara enfiada no colchão.

— Por que não come um pouco? Não pode ficar sem se alimentar.

— Não!

— Quer que eu chame um médico?

— Não!

— O que você quer que eu faça?

— Nada, vai embora! — resmungou.

— Você é insuportável, sabia? Eu estou aqui tentando me redimir por ter feito você pegar tanto peso, e você está me tratando mal, seu ignorante. E eu nem sabia desse seu problema com a coluna, deveria ter me contado, pois...

Finalmente ele se sentou na cama e me encarou sério.

Me calei.

— Não sou um inválido. Vou ligar para o meu massagista — ele se esticou para pegar o celular em cima do criado mudo, mas fui mais rápida, peguei o aparelho e me levantei da cama.

— Nada disso! Eu sei fazer boas massagens.

Ele gargalhou alto.

— Duvido muito — provocou.

— Está duvidando?

Ele confirmou com a cabeça enquanto me avaliava da cabeça aos pés com um olhar cínico.

— Onde ficam seus óleos para massagens?

Ele apontou para o gigantesco banheiro da suíte.

Estufei o peito e fui até o banheiro, peguei uma toalha no nicho, e um vidro com um óleo de amêndoas. Voltei para o quarto e encontrei Gael de braços cruzados me olhando.

— Vai mesmo me aplicar uma massagem?

— Sim — murmurei. — Odeio que duvidem da minha capacidade.

— Ah! — Ele se deitou de bruços na cama.

Envolvi a toalha em sua cintura, e me ajoelhei na cama. Comecei a massagear devagar suas costas e vez ou outra eu ouvia um gemido. Enquanto eu massageava seus músculos rígidos, senti vontade de...

Morder.

Lamber.

Arranhar.

Aquelas costas de ombros largos tão fortes.

Me controlei e continuei a massagem. Espalhei óleo em seus ombros largos, e os massageei. Gael protestou com um gemido dúbio do qual eu não sabia distinguir. Parecia puro fugo e excitação. Desci com as mãos mais um pouco e senti suas costelas depois subi até seus braços deixando a minha mão deslizar por sua pele, e cada gemido que ele dava meu corpo correspondia.

Eu deveria saber que todo ser humano tem um limite para resistir as tentações, eu só não sabia que naquela noite eu seria tão fraca...

— Joana? — Gael se levantou da cama e me olhou com seus olhos intensos. — É melhor você ir para seu quarto, eu já me sinto melhor.

Fechei os olhos e neguei com a cabeça indicando que eu não obedeceria a aquela ordem. E como um animal selvagem, Gael me agarrou pela cintura e me colocou em cima do seu volume, senti meu corpo inteiro implorar por ele.

— É melhor você parar — ele me alertou enfiando a cara no meu pescoço.

Joguei a cabeça para trás e liberei um gemido saliente.

— Só quando eu quiser... — Aquela era a minha vez de provocar.

Suas mãos exploraram as minhas curvas com urgência enquanto seus lábios beijavam meu pescoço e subiam em direção a minha orelha.

— Não brinca com isso, menina! — Ele rosnou quase perdendo seu autocontrole.

Me remexi em seu colo, e beijei seu pescoço. Ele jogou a cabeça para trás lentamente e gemeu, quando voltou a me encarar, devorou a minha boca com vontade, senti todo o efeito do seu beijo impactar meu corpo. Seu gosto era bom, sua quentura era divina, e suas mãos que passeavam pelo meu corpo era bem-vinda.

Em um movimento rápido, ele jogou meu corpo em cima da cama ganhando vantagem por cima de mim e se posicionou no meio das minhas pernas, tendo como barreira apenas minhas calças jeans e o tecido fino do seu short. Gemi com tanto fogo, era a primeira vez que eu permitia ser tocada daquela forma e estava sendo fenomenal.

Ele beijou meu pescoço e desceu até a altura dos meus seios e quando suas mãos estavam prestes a retirar minha camisa...

Me senti insegura.

Eu nunca tinha me deitado com um homem antes, não com o meu consentimento. E, quando ele abaixou a alça da minha blusa e eu senti seus lábios quentes tocar a minha pele, me senti insegura, com medo de não conseguir me sair bem.

Então me convenci de que eu precisava fugir, mas eu não pensei muito bem no que fazer para cair fora daquele quarto sem que uma confusão estivesse armada...

Então me convenci de que eu precisava fugir, mas eu não pensei muito bem no que fazer para cair fora daquele quarto sem que uma confusão estivesse armada

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