36_ Maldito elevador.

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Eliza Claire

... eu puxei o Theo pelo pescoço, fazendo as nossas bocas finalmente se tocarem.

Assim que os nossos lábios se chocaram, senti o Theo sorrir contra o beijo enquanto se inclinava na minha direção.

O batimento cardíaco do Theo explodiu contra a minha mão que ainda segurava o seu pescoço e puxava ele ainda mais pra perto de mim, como se o toque dele por todo o meu corpo ainda não fosse suficiente.

A mão do Theo encontrou a minha bochecha e a sua outra mão passou por baixo da minha camiseta, acariciando e apertando a minha cintura.

Os meus dedos deixaram de tocar a parede fria do elevador e acabaram por ficar contra o abdômen do Theo em uma tentativa de me equilibrar.

Apertei a sua camiseta preta quando a mão do Theo na minha bochecha passou para a nuca e a outra mão explorava o meu corpo cada vez mais rápido, seguindo a velocidade do beijo.

A minha respiração ficou ofegante em pouco tempo, assim como a do Theo, que agora tinha as duas mãos puxando a minha cintura por baixo da minha camiseta.

O aperto no pescoço do Theo desapareceu, seguido pelas minhas mãos descendo pelo seu corpo e entrando dentro da sua camiseta também.

Passeei os meus dedos pelo seu abdômen e fiz questão de arranhar a sua pele de um jeito suave.

O Theo me virou e me colocou contra a parede do elevador em segundos. Soltei um gemido surpreso quando isso aconteceu, sendo seguido pelo Theo capturando a minha boca mais uma vez e colocando as duas mãos no meu rosto.

Puxei a camiseta dele um pouco pra cima, apenas o suficiente pra eu conseguir explorar o seu corpo.

As suas mãos caíram para a lateral do meu corpo, tocando os meus seios com a ponta dos dedos e fazendo questão de apertar a minha cintura até chegar no meu quadril, aonde ficaram por algum tempo, pressionando a minha intimidade contra a sua intimidade.

O calor já existente no meio das minhas pernas apenas aumentou sentindo a extensão contra mim, me fazendo gemer baixinho no beijo.

Aprofundei o beijo sentindo os anéis frios de prata tocarem a minha pele e fazerem arrepios correrem pelo meu corpo, enquanto os dedos longos do Theo subiam a minha saia branca sem esforço nenhum.

Voltei a segurar o pescoço dele com a minha mão e senti o Theo sorrir brevemente no beijo.

Eu não conseguia pensar no que exatamente eu estava fazendo, porque se eu pensasse, eu me arrependeria. E eu não queria me arrepender agora, já que eu tinha certeza de quase tudo na minha vida, e uma delas era: Eu não quero o Theo.

O Theo apertou a minha bunda me fazendo soltar um pequeno gemido, seguido de um gemido dele ainda abafado pelo beijo.

Eu odeio o Theo.

Me dando algum tempo pra respirar e recuperar o fôlego, o Theo desceu os beijos pela minha mandíbula e pescoço, me fazendo suspirar e segurar a lateral do pescoço dele, enquanto a minha respiração e batimento cardíaco explodiam.

Eu não quero nada com o Theo.

Fechei os meus olhos com ainda mais força quando a minha barriga revirou frio, sentindo o Theo deixar um rastro de beijos molhados pelo meu pescoço.

Eu não quero o Theo.

As mãos do Theo finalmente estavam chegando até o meio das minhas pernas e eu gemi fazendo carinho no pescoço dele com a ponta dos meus dedos.

Eu com toda a certeza do meu ser: não quero o Theo.

E quando isso já estava finalmente virando o meu mantra diário de cada segundo naquele elevador, a voz do Theo soou arrastada e grossa pelo beijo, ainda marcada pela sua respiração irregular.

O IntercâmbioOnde as histórias ganham vida. Descobre agora