45_ Bate de novo.

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Theory ???

Eu juntei as nossas bocas quase por impulso, se não fosse tudo que eu mais desejava naquele momento. Ou em qualquer outro momento que os nossos olhares se cruzassem.

Ela retribuiu o beijo, dando espaço para a minha língua e a dela se tocarem.

Segurei o gemido que quase escapou quando eu senti o seu calor e a velocidade em que o beijo tinha começado.

Desesperados, era a única palavra que podia nos descrever agora.

Não parecia existir outra coisa no mundo que importasse mais para nós do que acabar com toda a distância desnecessária que essas roupas causavam.

As mãos dela, tão impacientes quanto a língua, deslizaram rapidamente pelo meu pescoço e logo a seguir pelo meu abdômen apenas coberto por um tecido leve.

Sentindo o meu corpo todo queimar no meu imperdoável desejo por ela, eu desci a mão que não segurava o seu rosto para a sua saia de fantasia preta, apertando a sua bunda e coxa no caminho.

O sangue de todo o meu corpo parecia ter se concentrado em um único lugar. Em apenas segundos, ela conseguia me deixar duro. Tão duro que eu sentia que o meu corpo poderia quebrar em dois.

Como se o simples fato dos lábios dela estarem contra os meus fizesse uma onda de sangue correr pelas minhas veias, bombeando cada centímetro do meu miserável corpo que implorava por ela.

Ela. Ela. Ela. E apenas ela.

A minha mente tinha sido dominada pelo seu toque e como ele era capaz de me fazer enlouquecer.

Os seus dedos fizeram questão de puxar a minha camisa, tentando de um jeito tão desajeitado e agitado desapertar os botões.

A minha mão que antes fazia carinho na sua bochecha, passou pelas suas costas, achando o exato lugar que prendia a sua pequena blusa e sutiã. Abri o sutiã por baixo da blusa e a Eliza seguiu os meus movimentos deixando o pequeno pedaço de roupa cair, libertando os seus seios pesados pelo desejo e pressionando os mesmos contra o meu peito, mesmo que eles ainda estivessem cobertos pela blusa.

A Eliza não tentou esconder o gemido abafado pelo beijo quando os meus dedos deslizaram para a sua perna, subindo a sua saia lentamente até a bunda.

A bunda dela era simplesmente a coisa mais maravilhosa que eu já senti na minha vida logo depois de como os meus dedos deslizam pelo molhado e quente da sua entrada.

Os seus pés recuaram, mas as suas mãos na minha camisa me puxaram junto, como se o seu corpo estivesse em uma luta interna terrível.

Ela era uma luta interna. Uma luta interna incrível que podia causar a destruição do mundo todo.

Ela acabava com toda a minha sanidade no simples momento que os seus olhos pareciam querer penetrar a minha alma com o desejo ardente e luxúria. Ou no simples momento que os seus dedos dançavam pela minha pele me fazendo a desejar cada vez mais.

A Eliza parou o beijo, me dando espaço para beijar o seu pescoço. O seu perfume deslizou pelo meu nariz, me fazendo suspirar o que restava da minha sanidade.

Era um cheiro doce que te fazia pensar que o perfume não tinha nada a ver com ela. Mas era tão ela.

Ela é tão doce. Desde a ponta da língua até o ponto que a fazia contorcer.

O IntercâmbioOnde as histórias ganham vida. Descobre agora