𝐋𝐈𝐕𝐑𝐎 𝟏: Nova Iorque, a cidade dos sonhos e de um novo recomeço.
Eva Davis era a típica garota americana que pensava em ter uma casa com uma grama verde e o cercado de madeira e por anos ela pensou estar vivendo o sonho até descobrir que seu...
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POV AUTORA
O despertador tocou cinco vezes para que Eva tomasse a coragem de levantar.
Depois do que viu na cozinha ela custou a conseguir dormir já que sua mente ainda repassava aquela cena na sua cabeça. Era como se ela estivesse lá presenciando aquilo sentando em cima do vizinho, cavalgando sobre ele...
Para sua sorte ela só iria a empresa resolver algumas burocracias depois do almoço, o que lhe daria um pouco de descanso com a mudança até segunda.
Eva se sentou na cama e em seguida se espreguiçou devagar, ela parecia mais cansada do que nunca.
Ao encarar seu reflexo do espelho ela tomou um susto, suas orelheiras estavam visíveis e seu cabelo estava totalmente bagunçado por revirar a noite toda na cama.
— Que droga! — Eva resmungou encarando seu reflexo.
A primeira coisa que fez ao levantar foi amarrar o cabelo em um coque e escovar os dentes.
Ao voltar a encarar seu reflexo, Eva bufou frustrada, o que iria resolver suas olheiras era a boa e velha maquiagem.
Sonolenta, Eva desceu as escadas esfregando os olhos e caminhando até a cozinha para pegar uma xícara de café.
— Bom dia. — Eva disse sem notar a presença de Sebastian sentado ali na mesa ao lado de Sam.
— Bom dia, Eva. — Sebastian disse e imediatamente Eva arregalou os olhos e se virou para o homem.
A primeira coisa que ela fez foi conferir se todos os botões do seu pijama estavam fechados.
— O que ele está fazendo aqui? — Eva perguntou olhando ao redor para ter certeza que não teve uma crise de sonambulismo e foi parar na casa do vizinho por engano ou então que estava sonhando de novo.
— Ele veio tomar café com a gente. — Samantha disse de boca cheia terminando sua torrada.
— Porque? — Eva perguntou sem se importar se soaria rude.
— A casa é sua e é ela quem manda? — Sebastian perguntou olhando para Sam em seu típico tom de deboche e Eva imediatamente o fuzilou com os olhos.
— Eu sei o que está fazendo, Sebastian. Pare com isso. — Sam disse apontando com o dedo indicador para Sebastian que riu. Ele estava implicando com Eva de propósito porque sabia que ela explodiria facilmente como fez na noite passada. — O condomínio tem um probleminha com a água as vezes.
— E...? — Eva perguntou.
Aquilo não era justificativa para ele estar ali sentado de frente a ela com aquele sorriso cretino.
— Ele está sem água em casa. — Sam justificou.
— Isso é esquisito, um condomínio chique como esse sem água? — Eva perguntou olhando diretamente para Sebastian e então se aproximou da amiga para cochichar. — Tem certeza que isso não é um tipo de armação?
