Capítulo 11. Coleção de corações partidos

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POV EVA DAVIS

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POV EVA DAVIS

Meus pés pareciam estar congelando por baixo daquele edredom e mesmo com o aquecedor ligado aquele quarto parecia mais frio que o polo norte.

Encolhi meu corpo tentando me aquecer mas sem sucesso, seria impossível dormir daquele jeito praticamente morrendo de frio. Virei meu pescoço devagar e vi que Sebastian estava de costas para mim e pela sua respiração calma ele provavelmente já havia caído no sono e eu o invejava por isso, como ele conseguia dormir daquele jeito sem um edredom para esquenta-lo? Provavelmente aquela montanha de músculos o esquentava.

Com cuidado joguei as cobertas para o lado e me sentei na cama, dei uma última olhada para trás só para me certificar que não fiz nenhum barulho mas Sebastian permanecia lá deitado, usando uma regata branca e mesmo dormindo eu conseguia ver o músculo do seu bíceps flexionado. Foi então que de repente notei que passei tempo demais parada olhando e admirando suas costas musculosas.

Me xinguei mentalmente por isso e levantei da cama para ir ao armário do outro lado do quarto onde provavelmente teria mais cobertas ou quem sabe um par de meias.

— Aonde você vai? — Pulei de susto ao ouvir a voz de Sebastian e coloquei as duas mãos no peito fechando os olhos.

— Droga, você me assustou. — Falei respirando fundo. — Te acordei? Me desculpe.

— Não acordou. — Sebastian disse acendendo o abajur e se sentando na cama para me olhar. Porque eu me sentia como uma presa em frente ao predador? — O que está fazendo?

— Estou com frio. — Respondi rápido como se estivesse em um tipo de interrogatório.

— Tem alguns cobertores no armário. — Sebastian disse apontando com o indicador para o armário atrás de mim.

— Imaginei. — Respondi sem graça indo até o armário o abrindo enquanto xingava baixinho por ter parecido umã estupida.

Os cobertores estavam na prateleira de cima quase impossível de alcançar, tentei ficar na ponta dos pés mas sem sucesso.

— Eu pego pra você. — Sebastian levantou e veio na minha direção.

Tentei esticar minha mão mas a única coisa que eu consegui foi sentir aquele tecido áspero raspando pelas pontas dos meus dedos. Sem muito esforço Sebastian puxou o lençol de cima da estante e acabou levantando uma nuvem de poeira.

— A quanto tempo isso está guardado ai? — Perguntei tossindo enquanto colocava a mão em frente ao nariz.

— Merda. — Sebastian disse jogando o lençol de qualquer jeito dentro do armário e fechando em seguida antes que o cheiro de mofo tomasse conta de tudo. — Droga!

— O que foi? — Perguntei ao vê-lo se afastar de costas para mim.

— Acho que caiu algo no meu olho. — Sebastian disse esfregando os olhos e eu imediatamente me aproximei para impedi-lo.

✓ COLLATERAL¹  |  SEBASTIAN STAN Where stories live. Discover now