- O que?- Harry tentou blefar.
A expressão de Tom lhe disse claramente que ele não caiu nessa.
- Você trocou de mão. O que aconteceu?- Tom exigiu. Harry recuou um pouco enquanto o Sonserino caminhava em sua direção, uma mão branca como marfim estendida.- Deixe-me ver.
Harry puxou sua mão para trás defensivamente.
- Estou aprendendo a ser ambidestro, acho que seria bom para melhorar meu duelo.- ele mentiu, assumindo um tom de voz um pouco indignado. Tom sorriu.
- Então você não vai se importar se eu der uma olhada na sua mão, não é?
Droga.
- Por que eu me importaria?- Harry rezou interiormente para que o glamour se mantivesse. Ele estendeu a mão esquerda, a que estava usando. A cabeça de Tom se inclinou, seus olhos brilhando com curiosidade e algo mais.
- A outra, escolhido.- disse ele. Antes que Harry pudesse puxar o braço para longe, os dedos de Tom dispararam, envolvendo seu pulso direito firmemente. Ele podia sentir sua magia zumbindo sob o aperto do futuro Lorde das Trevas.
- Não esqueça quem lhe ensinou magia, Harry.- Tom sibilou em repreensão.
Harry sentiu o glamour sair de sua pele, revelando as cicatrizes remanescentes de sua detenção. Silêncio.
- Umbridge?- Tom perguntou, enganosamente calmo. Harry quase estremeceu com a pura e mortal ameaça na voz do Sonserino. Naquele momento, ele pôde ver claramente como esse adolescente se tornou um Lorde das Trevas. Seus olhos violetas endureceram, congelando com uma convicção viciosa.
- Na detenção. Eu...
- Se você disser que não é nada, provavelmente vou te dar um soco.
- Só provavelmente?- Harry relaxou sob o olhar de Tom.
- Ela poderia ir para Azkaban por causa disso, penas de sangue são ilegais.- continuou Tom em voz baixa, com uma satisfação letal. Umbridge estava ferrada. Ela nunca deveria ter mexido com Tom.- Mas devo admitir que estou curioso para saber por que você não se deu ao trabalho de me contar?
- Não é da sua conta.
- Vou matá-la.- foi dito de forma tão agradável e coloquial que, por um momento, Harry se convenceu de que havia entendido errado. Então ele se lembrou exatamente de com quem estava falando.
- Posso travar minhas próprias batalhas.- disse ele, rigidamente. Tom levantou uma sobrancelha.
- Não duvido, porém, acho que você não estava planejando.
- Bem, todos nós sabemos que pensar é um processo doloroso para você, então é melhor você nem tentar.- ele retrucou. Foi uma réplica puramente defensiva. Tom era um gênio, todo mundo sabia disso. Ele poderia olhar para uma parede e dizer quantos tijolos tinha nela alguns segundos depois.
A mão de Tom apertou um pouco mais em torno de seu pulso. Riddle não respondeu, aparentemente o ignorando agora. Foi um pouco irritante. Ele não sabia o motivo, mas sempre ficava nervoso quando Tom o ignorava. Graças a Salazar, funcionou nos dois sentidos. Tom também detestava ser ignorado por ele.
- Não devo desrespeitar meus superiores.- leu Tom. Harry já podia ver uma dúzia de esquemas surgindo e sendo descartados nos olhos do herdeiro da Sonserina. Era realmente assustador o quão rápido a mente de Tom funcionava. Ele era, sem dúvida, um inimigo muito mais perigoso do que seu futuro eu. Ele estava são...bem, até certo ponto.- Por que você não se cura?
Houve uma pausa.
- Pergunta estúpida.- Tom se contradisse sombriamente.- É por causa desse ato inocente do menino de ouro que você está fazendo, certo?
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O Favorito do Destino
幻想Existem muitas histórias em que Harry volta ao tempo de Tom Riddle, então fica ou é mandado de volta. E esse é o fim. A menos que ele tente mudar Voldemort. Mas e se as coisas fossem diferentes? E se, apenas uma vez, alguém seguisse um viajante do t...